Exposição de motivos

No que respeita a primeira medida e tendo em conta que as consultas de psicologia nem sempre são acessíveis a toda a população, foi sugerido criar um cheque de saúde mental de 5 sessões que permitisse fazer um rastreio e avaliação à população mais jovem junto de um psicólogo aderente que constava numa lista nacional. Após essas sessões, e caso o psicólogo considera-se necessário dar continuidade das sessões o cliente teria de ir ao médico de família e este revalidava o cheque para as sessões que o psicólogo considera-se necessárias.
Em relação à segunda medida, baseia-se na necessidade de estarmos à alerta para os problemas de saúde mental nos jovens uma vez que 1 em 4 jovens tem/teve algum problema de saúde mental. Estes problemas têm impacto no desenvolvimento dos jovens a vários níveis. Neste sentido, seria essencial criar uma rede de apoio à saúde mental dos jovens que permitisse, não só a gestão dos cheques de saúde mental, como também teria um departamento de apoio aos jovens com problemas de saúde mental com psicólogos que pudessem ajudar estes jovens.
Por fim, a terceira medida baseia-se na necessidade de haverem mais psicólogos no SNS de modo a conseguirem dar resposta às necessidades da população de forma efetiva. Para além disso, existindo mais psicólogos poderá levar a menor tabu sobre a saúde mental uma vez que se torna acessível a todos. Neste sentido, o objetivo desta medida seria colocar os psicólogos que terminaram a sua licenciatura e mestrado em funções do SNS durante 5 anos de forma colmatar as necessidades sentidas tanto na escola como no sistema de saúde de falta de resposta de psicólogos ao nível da saúde mental.

Medidas Propostas

1. Criação de um Cheque de Saúde Mental para a população jovem.
2. Criação de uma Rede de Apoio Infantil constituído por um departamento de apoio aos jovens.
3. Contratação de psicólogos tanto para as escolas como para o SNS havendo uma refomulação do orçamento de estado em 2024