PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses


Exposição de motivos
1. Portugal é o 5º país da UE com mais casos de doenças mentais em Jovens;
2. Cerca de 18,4% da população portuguesa sofre de doenças mentais;
3. Os distúrbios de foro psicológico custam aos cofres do Estado Português quase 4% do PIB;
4. Em todo o mundo estima-se que entre 10% a 20% dos jovens sofram de doença mental;
5. A desestruturação familiar, bullying e o insucesso escolar revelam-se como os principais causadores de doença mental nos jovens portugueses;
6. Segundo um estudo da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra no ano letivo 2021/2022 42,2% dos adolescentes do pais apresentam sintomatologia depressiva; o mesmo estudo concluiu que uma intervenção escolar eficaz ao nível da saúde mental promove uma melhoria desta sintomatologia e uma melhoria ao nível do bem estar.


Medidas Propostas
  1. Criação de uma APP gratuita, gerida por um conjunto de profissionais de saúde (Psicólogos, Médicos e Enfermeiros) para acompanhar situações de intervenção urgente. Qualquer cidadão português pode utilizar a APP para colocar questões relacionadas com saúde mental e pedir ajuda de forma anónima. A resposta será sempre garantida por profissionais qualificados para o efeito e sempre que seja pertinente a pessoa seria encaminhada para consultas presenciais na sua área de residência.
  2. Iniciar a prevenção nas escolas obrigatoriamente mais cedo, no ensino pré escolar; sendo aqui que todos os alunos e famílias devem iniciar o acompanhamento psicológico nas escolas, com sessões individuais e de grupo, assim como campanhas de sensibilização destinadas a toda a comunidade educativa, lutando contra o estigma social que ainda existe em Portugal contra quem admite precisar de acompanhamento psicológico.
  3. Eliminar a avaliação quantitativa e as práticas de seleção de estudantes com base em médias quantitativas que apenas revelam a forma como cada um lida com a pressão e não as suas capacidades enquanto estudantes e futuros profissionais: deixar de fixar a avaliação em metodologias stressantes e quantitativas; o que implica a revisão dos métodos de ensino e sobretudo de avaliação usados em Portugal e da densidade excessiva dos programas.