Exposição de motivos

A Saúde mental nos jovens constitui-se, no momento atual, como uma preocupação de toda a sociedade. Sendo uma problemática que já existia, mas que nem sempre merecia a atenção necessária, veio a aumentar após o período de confinamento decorrente da Covid-19. Conscientes dos efeitos nefastos que os problemas de saúde mental causam, como isolamento, depressões, suicídio, consideramos urgente uma tomada de posição das entidades competentes para diminuir este flagelo. Sabemos que jovens que passam por estes processos ficam mais vulneráveis à exclusão social, à discriminação, podendo vir a desenvolver dificuldades na aprendizagem, tendência para comportamentos de risco e problemas de saúde física.
Neste sentido é crucial que a escola possa estar presente na vida dos jovens e adolescentes para precocemente ajudar a identificar casos relacionados com problemas de saúde mental, permitindo espaços de diálogo e encontros de modo a que os jovens não se sintam sozinhos e possam partilhar os seus anseios.

Medidas Propostas

1. Aumentar o número de psicólogos nas escolas, assim como a sua interação com as turmas e os alunos individualmente, de modo a que a essa ação se torne mais presente, seja de forma presencial ou através de uma plataforma online de psicologia escolar. Pretende-se reforçar o apoio aos alunos assim como à restante comunidade escolar. De modo a que o apoio seja mais eficaz e eficiente.
2. Reformulação do plano curricular das disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e de Ed. Física de modo a dotar os alunos de técnicas importantes no combate autónomo ansiedade.
3. De forma a diminuir a pressão que os exames exercem nos jovens, manter apenas a realização de exames para ingresso no Ensino Superior e diminuir a sua percentagem na entrada para a Universidade, bem como incluir uma valorização do enriquecimento do currículo realizado durante o ensino secundário, como por exemplo a participação em projetos e ações de voluntariado etc.