PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo, Loures


Exposição de motivos
Apoios e consultas de psicologia/psiquiatria é algo complicado e inacessível para alguns, na ausência de meios financeiros,.
Os jovens que dispõem de Subsistemas de Saúde, como por exemplo a ADSE, numa consulta de especialidade médica, existe uma comparticipação de 20.45€. No entanto, numa consulta de Psicologia existe apenas uma comparticipação de 9.33€. Pretendemos chamar a atenção para esta discrepância, solicitando o equilíbrio desta “balança” de maneira a conseguir o mesmo acesso às consultas de Psicologia igual ao de outras de especialidades diferentes.

O SNS é um serviço público disponível para todos. No entanto, a intervenção na área da Psicologia é reduzida e de difícil alcance. Recorrer ao nosso médico de família implica ficar muito tempo em lista de espera e muitas vezes não conseguimos o acompanhamento necessário relativamente a estas consultas. A cobertura da SNS acentua-se mais em casos mais extremos onde se recorre, por exemplo, ao encaminhamento para tratamento em contexto hospitalar. Apelamos a uma intervenção antecipada nestes casos onde é necessário acompanhamento, impedindo que a situação do indivíduo em causa chegue a estes “extremos”. Com o investimento em profissionais, existiria, por exemplo, a possibilidade de um psicólogo escolar conseguir encaminhar um aluno para um profissional aí colocado, sem custos acrescidos.

Como sabemos os auxiliares e os professores são a "linha da frente" no recinto escolar, sendo eles os primeiros a quem recorremos quando necessitamos de ajuda, ou até os primeiros a presenciar ou reparar em algum transtorno ou mau estar por parte de algum aluno. Assim sendo, queremos ajudá-los a ajudar-nos.

Embora os jovens estejam bastante instruídos relativamente a áreas de conhecimento técnicas, como as aprendidas na escola, o seu conhecimento não é tão vasto nas áreas necessárias para a sua vida futura. Assim, seria importante o contacto com diversas áreas necessárias como os primeiros socorros, ou como entrar para o mercado de trabalho, ou como adquirir uma casa, entre outros diversos temas. Estes tópicos seriam abordados em atividades de contexto não-letivo, como sessões de esclarecimento abertas à comunidade escolar.


Medidas Propostas
  1. FACILITAR O ACESSO A CONSULTAS NA ÁREA DA PSICOLOGIA INFANTIL/JUVENIL, VIA SNS E OUTROS SUBSISTEMAS DE SAÚDE:
    Igualar a comparticipação nas consultas de psicologia, à comparticipação nas consultas de medicina, por parte dos subsistemas de saúde. Conseguir uma maior contratação de profissionais direcionados aos jovens na área da psicologia, em centros de saúde e hospitais públicos, via SNS.
  2. FORMAÇÃO AOS RECURSOS HUMANOS D LINHA DA FRENTE. Disponibilizar formação especializada aos auxiliares e professores, de maneira a estarem aptos para intervir da melhor forma em situações adversas relacionadas com a saúde mental dos jovens na escola. Ao longo da sua carreira, os professores devem cumprir várias horas por ano de formações. Nestas horas seriam incluídas formações direcionadas para a saúde mental e à inclusão dos estudantes (contacto breve com como a língua gestual ou o braille).
  3. DISTRIBUIÇÃO DE VERBAS PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES EM CONTEXTO NÃO-LETIVO. Defendemos que o Estado deveria distribuir verbas pelas várias escolas de Portugal com a finalidade de realizar atividades no âmbito desportivo e intelectual e relacionadas com temas que preocupam os jovens na atualidade. Deste modo, os jovens ganhariam ferramentas úteis para o futuro, assim como tranquilidade e bem-estar.