PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Agrupamento de Escolas Madeira Torres, Torres Vedras


Exposição de motivos
Os estudos mais recentes mostram que a área da saúde mental dos jovens deve ser uma das principais preocupações, não apenas para estes, mas para todos os portugueses, principalmente para aqueles que assumem responsabilidades e são intervenientes nas diversas áreas de juventude.
Tudo aponta para o facto dos jovens viverem de modo amplo em ‘sofrimento psicológico’. E não podemos colocar, exclusivamente as culpas na recente pandemia e recorrentes confinamentos a ela associados.
Segundo diversos estudos recentes, a escola e ensino universitário, nas pressões que colocam aos alunos, constituem das maiores promotoras de doenças mentais. Países com melhor desempenho escolar e maior índice de felicidade nos jovens, apresentam menor pressão, carga horária e curricular.
São por demais conhecidos os efeitos nos seres humanos em geral, e nos jovens em particular, das pressões contínuas que incidem sobre os seus desempenhos, perspetivas de futuro, imagem, integração e até relativos a hábitos de vida saudável.
Neste sentido, porque todos os jovens partilham o espaço escolar durante muitos anos e muitos dias todos os anos, a escola aparece como o centro fundamental do problema e da sua solução ou combate, a par de uma real política pública de saúde mental .
As propostas não visam o facilitismo, mas uma gestão inteligente, humana e realista das exigências: curriculares, avaliativas, tarefas e horários. A quantidade não garante a qualidade como todos sabemos.
Urge equipar de variadas formas as nossas escolas para que possam apoiar os seus estudantes de modo efetivo e eficaz. Todos sabemos que os psicólogos existentes em meio escolar esforçam-se para além dos seus limites, mas são insuficientes para responder às necessidades. Melhor do que remediar é prevenir, por isso é fundamental que as escolas sejam promotoras de saúde mental, através de meios de apoio, mas também de divulgação e formação.
Por fim, a saúde mental tem de ser um desígnio nacional: tem de estar ao alcance de todos , em tempo útil e não ficar dependente das capacidades económicas (de muito) poucos.


Medidas Propostas
  1. 1. Redução dos Programas curriculares/Aprendizagens Essenciais, da carga horária, dos momentos de avaliação formal, assim como nas tarefas extra atividades letivas. Segundo diversos estudos, recentes, a escola e ensino universitário, nas pressões que colocam aos alunos relativamente aos aspetos acima enunciados, constituem das maiores promotoras de doenças mentais nos jovens. Países com melhor desempenho escolar e maior índice de felicidade nos jovens, apresentam menor pressão .
  2. Reforço, divulgação e incentivo de apoios especializados de saúde mental no meio escolar. Forum on line, constituído por vasta equipa de psicólogos, que possibilite a comunicação e partilha de problemas, de forma anónima; Programas de sensibilização sobre saúde mental para a comunidade escolar e encarregados de educação; Formação acrescida para professores, técnicos e auxiliares educativos para a promoção de um ambiente mental saudável; Criação e multiplicação de atividades lúdicas.
  3. Apoio efetivo na área da saúde mental (nomeadamente psicólogos) amplamente alargado e gratuito no Serviço Nacional de Saúde.