Exposição de motivos

• Em primeiro lugar, defendemos que deve existir um reforço claro do número de psicólogos educacionais e vocacionais nas escolas, de forma a que estes possam intervir com mais rapidez e qualidade, em domínios mais abrangentes do percurso dos alunos. Neste momento, no nosso sistema de ensino, registamos a presença de cerca de oitenta e um mil alunos com necessidades educativas especiais, que merecem um acompanhamento cuidado. Acresce que, em média, existe um psicólogo escolar para cada setecentos alunos. Não é sufiiente. Propomos também que deve ser afeta às escolas um equipa de psicólogos clínicos que tenha capacidade para diagnosticar situações de risco na área da perturbação da saúde mental; e que consiga dar uma resposta às imensas solicitações, em situações de gestão de stress e de ansiedade, de gestão de conflitos, entre outras.
• Em segundo lugar, defendemos a existência de um programa de cheque-psicólogo. Em média, as consultas de psicologia no sistema privado custam 50 euros, que é um valor elevado para muitas famílias, e o sistema público não consegue responder atempadamente a todos os pedidos de ajuda. Neste sentido, o Estado deveria assegurar um modelo que permita uma consulta inicial de triagem e deteção de potenciais casos que poderão justificar acompanhamento.
• Finalmente, em terceiro lugar, reconhecendo o impacto crescente das redes sociais na vida dos jovens, pretendemos que seja desenvolvido um programa de esclarecimento e de regulamentação das redes sociais, que promovam o rigor da informação e a qualidade da sua utilização.

Medidas Propostas

1. Reforçar o número de psicólogos nas escolas.
2. Implementar um programa Cheque -Psicólogo.
3. Regulamentar e fiscalizar a divulgação de conteúdos na internet.