Exposição de motivos

Atualmente, a taxa de doenças do foro psicológico, em Portugal é das mais elevadas mundialmente, particularmente entre os jovens. Como a saúde mental é uma parte integrante da saúde, engloba o bem-estar psicológico, mas não se reduz a este. Baseada no equilíbrio das funções mentais, traduz-se em comportamentos adaptados às diferentes circunstâncias em que o indivíduo está envolvido (desenvolver e manter relacionamentos, estudar, trabalhar, etc.), caso o equilíbrio mental de uma pessoa se encontrar fragilizado ou alterado por uma perturbação psiquiátrica pode acabar por o afetar negativamente a sua capacidade de escolha, levando não só a uma diminuição das funções ao nível individual, mas também a um nível mais amplo com perdas de bem-estar para a família e a sociedade.
Os jovens são cidadãos de pleno direito e agentes ativos da sociedade, cabendo-lhes um papel essencial na definição das políticas dirigidas para a juventude. A saúde mental em particular, na infância e na adolescência tem vindo a ser reconhecida como uma área prioritária de intervenção, são múltiplas as razões que justificam a preocupação com a saúde mental dos jovens, mas destaca-se o impacto no seu desenvolvimento social e pessoal.
É com base nestes pressupostos que apresentamos as nossas medidas.

Medidas Propostas

1. Tornar as linhas telefónicas de apoio psicológico disponíveis "24 horas por dia", sendo estas gratuitas e a incluir nos cartões de telemóvel, comunicação social, outdoors ou outros meios de divulgação social, de forma a facilitar o acesso a todos.
2. Consultas gratuitas nos Centro de Saúde , na área da saúde mental, ou utilização de "cheque - psicólogo" em outras unidades de saúde mental, de âmbito privado.
3. Obrigatoriedade da existência da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento durante todo o percurso do ensino escolar obrigatório, abordando sempre a temática da saúde mental.