PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Colégio Miramar


Exposição de motivos
Atualmente, para entrar no ensino superior em instituições públicas, o formato de acesso baseia-se pela contabilização da média do ensino secundário e da nota das provas de acesso, por norma cada um vale 50% para a nota final de acesso. Tendo em conta que os alunos encontram-se em situações não sempre iguais devido às diferenças existentes ao nível de qualidade de ensino por todo o país, a simples avaliação da média dos alunos e da prova de acesso são fatores que causam grande pressão sobre os alunos. De forma a existir um processo de alteração para tornar o formato de acesso mais justo para todos os alunos, outros formatos mundiais podem servir de exemplo para o nosso país. Nos EUA é considerada a média do secundário (GPA), provas de acesso (SAT e ACT), cartas de recomendação, redações de admissão e entrevistas. Já no Reino Unido é considerado, para além das notas, entrevistas e audições, aplicadas somente em alguns cursos. Analisando as diferentes realidades sociais, numa fase inicial a consideração de entrevistas e cartas de recomendação podem melhorar significativamente o acesso ao ensino superior no nosso país.
Respeitante à segunda medida os nossos motivos prendem-se nos seguintes argumentos. Para serem detetados problemas do foro mental é possível através de provas, todavia a simples avaliação através de uma prova pode ser insuficiente e necessitar de ser acompanhada com consultas para detetar algum problema. Entre os diversos testes neuropsicológicos existem o MoCa – Montreal Cognitive Assessment; subtestes da Wechsler Memory Scale ou da Wechsler Adult Intelligence Scale, entre muitos outros. Para facilitar o processo de aplicação no meio escolar poderiam ser desenvolvidas formas de aplicar online. Numa maximização dos resultados, estes testes deveriam ser aplicados desde os 14 anos, visto que é desde esta idade onde os jovens começam a desenvolver a maioria dos problemas mentais, e um foco maior, ou seja, testes mais regulares e, dependendo dos meios, mais acompanhamento, em regiões menos desenvolvidas, onde é mais propício a problemas de foro psicológico.
Por último, os motivos da última medida são: Face aos inúmeros problemas assistidos no campo da educação, principalmente pela desvalorização dos professores e com outros pontos mais importantes para serem resolvidos, de modo a que esta medida possa ter a mínima possibilidade de ser aplicada tem de se iniciar por alterações nos campos de férias já existentes. Tendo em conta o grande número de campos de férias pelo país, esta medida, numa fase inicial, poderia passar pela comparticipação dos campos, o que iria ser um valor inferior ao que se fosse uma medida unicamente do Estado. Em zonas sem campos de férias já se tornaria mais justificável a criação de um. Por todo o país já se encontram diversos campo de férias, onde poderiam ser introduzidos temas da saúde mental de modo a melhorar esta questão


Medidas Propostas
  1. Alteração processual do acesso ao ensino superior, através da valorização de outras componentes, tais como, cartas de recomendação ou atividades extracurriculares.
  2. Realização de Inquéritos de Rastreio Psicológico nas escolas, de forma a apurar o estado de saúde mental dos estudantes. Fornecendo aos estudantes, à família e às escolas os conselhos e ferramentas necessários para cada situação.
  3. Utilização/Criação de espaços/campos de férias que privilegiem o contacto com a natureza para a realização de atividades lúdicas, assim como de palestras relativas à saúde mental, durante um período de férias.