Exposição de motivos

1- Internamente, a direção de cada Escola secundária responsabilizar-se-ia pela recolha do número real de alunos que necessitassem de apoio psicológico, e após uma avaliação feita pelo psicólogo da escola, seria determinada a recorrência das sessões. Só deste modo se conseguiria fazer uma distribuição equitativa de estudantes-estagiários a nível nacional.
Os estagiários teriam um papel preponderante na condução de sessões com toda a comunidade escolar (principalmente alunos), fazendo-se acompanhar pelo psicólogo institucional nas primeiras “consultas”, de modo a colmatar a ausência de pequenos pormenores técnicos. Para além disto, os alunos de psicologia, sempre em colaboração com os psicólogos escolares estariam responsáveis por elaborar sessões de formação para toda a escola. Assim a presença destes estudantes, permitiria, um reforço na abordagem preventiva e sinalização de casos problemáticos, diminuindo as necessidades de cada comunidade escolar no que toca à saúde mental.
2- Propomos a reformulação estrutural, regrada e faseada da ideia de aprendizagem, que abrangeria o ensino secundário, primário e pré-primário.
Acreditamos que para haver uma melhoria efetiva na saúde mental dos jovens é necessário formarmos crianças empáticas e tolerantes, para tal tencionamos implementar atividades educativas, relativas ao desenvolvimento pessoal e interpessoal de cada criança.
Relativamente ao ensino secundário, visamos uma maior articulação das redes de apoio de saúde mental, assim como a restruturação dos atuais métodos de ensino, de modo a melhorar e aproveitar as capacidades que cada aluno tem para oferecer e merece desenvolver.
3- Pretendemos fortificar a ligação entre a rede escolar e a comunidade exterior, isto é, queremos quebrar a monotonia do ensino atual implementando mais visitas de estudo, projetos, palestras e eventos esporádicos relativos às respetivas matérias lecionadas em cada disciplina, de modo a proporcionar uma aprendizagem real e didática.

Medidas Propostas

1. Criação de parcerias com a Ordem dos Psicólogos e Instituições de Ensino Superior que ofereçam mestrado de psicologia educacional, canalizando os estágios finais de ciclo para as escolas secundárias portuguesas.
2. Reestruturação das metodologias educativas em vigor, propondo um ensino que permita explorar não só as capacidades cognitivas como também as sentimentais e criativas de cada aluno.
3. Articulação de aprendizagens práticas com o modelo de ensino vigente.