Exposição de motivos

Relativamente à 1ª medida, pretendemos atacar o problema pela raiz, ou seja, criar pais e avós mentalmente saudáveis para educarem as crianças e jovens do nosso país emocionalmente estáveis. O consultório seria sediado junto das Juntas de freguesia ou Câmaras municipais e o objetivo do mesmo seria criar postos de estágio profissional para estudantes universitários da área da psicologia ou afins. Os estagiários teriam a ajuda e monitorização dos respetivos professores e poderiam terminar o seu plano de estudos. Durante o período de estágio a população local e regional teria apoio dos mesmos. Temos consciência da dificuldade em concretizar esta iniciativa em curto prazo. Contudo, consideramos a importância desta proposta para os fregueses e munícipes e da sua exequibilidade a longo prazo.
É urgente o governo intervir e investir nos serviços de psicologia da educação reforçando-os de forma a capacitar as escolas públicas a responder às necessidades dos alunos. Neste momento o rácio de psicólogos por aluno nas escolas portuguesas é de 1/1000 o que é manifestamente insuficiente e, por isso, a relevância da nossa 2ª medida.
É fundamental promover o bem-estar psicológico, estar atento à saúde mental dos adolescentes/jovens e protegê-los de experiências adversas e fatores de risco que podem afetar o seu potencial de crescimento, com repercussões não só na adolescência como na vida adulta. É, por isso muito importante a nossa 3ª medida, sendo ela a sensibilização dos jovens de hoje para este tema, pois estamos a criar e a educar as nossas futuras gerações. É relativamente fácil convidar profissionais que dominam o tema ou aumentar o número daqueles que já trabalham nas escolas, para conversar e trabalhar com os jovens as questões ligadas à Saúde Mental. Difícil é conseguir que as condições nos sejam proporcionadas por quem de direito, ou seja, o Ministério da Educação.

Medidas Propostas

1. Criação de um consultório público e gratuito de apoio à saúde mental com voluntários, disponíveis a ouvir a ajudar as pessoas afetadas por problemas mentais ou relacionados com a saúde mental.
2. Garantia e/ou reforço dos Serviços de Psicologia para todos os agrupamentos do país.
3. Realização de ações de sensibilização e dinamização de atividades visando promover ambientes seguros e de apoio que promovam o bem-estar e o desenvolvimento pessoal no âmbito dos quatro grandes pilares da saúde mental: Alimentação; Higiene do sono; Atividade física; Relacionamento interpessoal.