Exposição de motivos

A Saúde Mental é estar bem consigo mesmo e com os outros, mas isto requer algum esforço, nomeadamente para uma boa saúde mental é necessário uma boa aptidão física, alimentação saudável e uma boa higiene do sono, afinal todos estes fatores se complementam.
Por isso, pretendemos criar um centro/gabinete de apoio aos jovens, com caixas anónimas espalhadas pela escola mas também usar o e-mail institucional, para que todos os alunos, possam não só desabafar acerca dos seus problemas mas, também, colocar questões e onde profissionais (psicólogos) respondessem e esclarecessem ajudando a lidar melhor com os problemas do dia a dia. Todo este processo seria desenvolvido de forma anónima para que a privacidade de cada um seja respeitada.
Consideramos que o aumento do número de aulas de Educação Sexual seria, também, benéfico e estas poderiam ser integradas nas aulas de Ciências Naturais ou Cidadania e Desenvolvimento, promovendo assim um maior conhecimento dos riscos e doenças associadas. Nesta medida pretendemos que os jovens/adolescentes se conheçam melhor, que falem dos riscos/doenças e de como preveni-las, que entendam o respeito pelo seu corpo e pelo corpo do outro. Pretendemos, também, mais ações de sensibilização dos professores e/ou outros profissionais sobre temas que possam condicionar a saúde mental ou levar a comportamentos sexuais de risco, nomeadamente drogas, álcool (em excesso), violência no namoro e bullying, entre outros.
Um dos motivos para o desenvolvimento de problemas mentais nos jovens é a questão da orientação sexual e identidade de género. A melhor forma de combater este problema é através da aquisição de conhecimentos e sensibilização deste tema, por isso sugerimos formação aos professores (inserida nas formações que os professores fazem anualmente) sobre estes temas para que estejam melhor preparados para ajudar os jovens/adolescentes a lidar com este turbilhão de sentimentos na definição da sua identidade e personalidade.

Medidas Propostas

1. Criação de um centro/gabinete de psicologia mais ativo e próximo dos jovens, com caixas anónimas (espalhadas pela escola) e/ou pelo e-mail institucional (etiqueta) com respostas individualizadas
2. Aumento das aulas de Educação Sexual
3. Formação para professores com enfoque na orientação sexual e identidade de género