PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa


Exposição de motivos
A saúde mental tem sido pouco valorizada no decurso do tempo. Neste momento tornou-se um tema atual, devido à Pandemia COVID 19, que provocou muitos problemas do foro mental, não só por via da doença propriamente dita, mas pelo isolamento que impôs, mesmo aos que a não tiveram.
Muitas vezes, este tema é visto como um tabu e como sinónimo de doença mental e acaba por ser desvalorizado.
Depois da pandemia, as pessoas começaram a dar mais importância a este tema, uma vez que a saúde mental de todos foi afetada e começou a perceber-se que este tema diz respeito a todos e não apenas àqueles que demonstram sofrer com problemas mentais.

A ausência de saúde mental é transversal a todas as faixas etárias e estratos sociais, e evidencia os problemas da sociedade na sua globalidade.
A escola, como instituição onde os jovens passam grande parte do seu dia, e porque o ambiente escolar é um dos meios que mais pode afetar a saúde mental dos jovens, deverá assumir um papel fundamental na promoção de práticas de acompanhamento que previnam e detetem situações de risco, e deem resposta aos problemas que estão na base da ausência da saúde mental nos jovens. Para além da pressão e da competição exercidas pela escola, outros fatores como o ambiente familiar e outros problemas da adolescência afetam a saúde mental dos jovens.

Assim, pensamos que é fundamental agir nas escolas, porque este é o local onde os jovens passam grande parte do seu tempo, com os seus pares, sendo possível e essencial promover atividades onde o objetivo seja contactar com o próximo, reduzindo o isolamento e facilitando a socialização. Através desta, por um lado, e do trabalho dos técnicos especializados (psicólogos, terapeutas, etc.) por outro, pode combater-se o isolamento e o medo de serem julgados pela sociedade, assim como promover a ligação privilegiada com a família.


Medidas Propostas
  1. Criação e/ou divulgação de um espaço na escola em que esteja disponível um psicólogo e/ou psiquiatra pelo menos uma vez por semana.
  2. Promover atividades ao ar livre e com o objetivo de contactar com colegas e professores.
  3. Promover palestras e outras sessões de sensibilização sobre autoconfiança e autoaceitação.