Exposição de motivos

”Apesar de muitos jovens sofrerem de perturbações e problemas mentais, a maioria dos pais não possuem a formação necessária, nem se encontram consciencializados para ajudar os seus filhos a ultrapassarem essas dificuldades.”
“Hoje em dia, uma preocupação importante dos pais e professores diz respeito à forma como as novas tecnologias de comunicação afetam o desenvolvimento cognitivo e o sucesso académico.” “(…). Embora “(…)a utilização dos media nos tempos livres possa ter benefícios para a aprendizagem, o uso das tecnologias nas escolas não é necessariamente mais eficaz que os métodos tradicionais de ensino– os resultados dependem da forma como os professores utilizam a tecnologia e do seu próprio grau
de conforto na sua utilização”. Com base em dados recentes o estado da saúde mental dos jovens tem- se tornado cada vez mais preocupante, tendo como motivo inúmeros fatores. A dependência nos telemóveis e petrechos similares é de tal ordem que a maior parte das crianças e jovens não brincam, nem querem brincar. As crianças e jovens deixaram de recorrer a atividades prazerosas, como: leitura, ouvir música, exercício físico( caminhadas, passeios, desporto por divertimento, convívio entre pares), entre outros. Deixaram de ter a sensação de bem-estar, tranquilidade e conforto próprios de um estilo de vida saudável (alimentação saudável, horas de sono, atividade física ou desfrutar de uma rede de relações positivas, seja em contexto familiar, ou de amigos). “As comunidades podem desempenhar um papel muito importante na prevenção e
intervenção precoces, disponibilizando redes de apoio ao desenvolvimento das crianças, dos jovens e das famílias. Nem só os pais e os professores são responsáveis pelo desenvolvimento de crianças e jovens, mas todos os membros da comunidade.”

Medidas Propostas

1. Rever o conhecimento sobre a forma como as tecnologias contribuem para os distintos aspetos do bem-estar das crianças e dos jovens, nomeadamente o sucesso escolar e a interação social com os pares e a família
2. Financiar a criação de iniciativas positivas, a nível de campanhas de serviço público por parte do governo e autarquias locais, de forma a reduzir comportamentos de risco
3. Investir na informação tecnológica dos pais e educadores no sentido de evitar a desinformação e naturalmente os comportamentos de risco das crianças e jovens, ajudando-os a estabelecer uma relação construtiva com as novas tecnologias.