Exposição de motivos

“Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença.” – OMS
Vivemos numa sociedade de imediatismo, de consumismo e de facilitismo em que a pressa de viver e de sermos vistos pelos outros não nos deixa expressar o que sentimos, o que realmente vivemos na nossa cabeça e no nosso coração.
Como me sinto?
O que quero para mim?
O que me faz feliz?
Que preocupações vivem dentro de mim?
Somos demasiado jovens para não termos em consideração tudo isto?
Obviamente que não!
Obviamente que devemos pensar no nosso bem-estar e na nossa saúde mental. Devemos pensar em nós e olhar para quem nos rodeia, para quem muitas vezes esboça um sorriso quando, na verdade, só lhe apetece oferecer-nos lágrimas. Assim, quando olharmos para quem está ao nosso lado, quando virmos que os nossos amigos, os nossos colegas, aqueles miúdos cabisbaixos que passam por nós nos corredores da escola, devemos pensar: o que posso eu fazer para ajudar?
Foi com este propósito que nos propusemos criar medidas que possam e devam ser implementadas nas escolas, mas que não sejam apenas da responsabilidade dos outros, dos adultos que nos rodeiam, que sejam medidas colaborativas, que nos consciencializem a nós, jovens, a adotar atitudes mais interventivas e mais ativas face aos problemas de saúde mental que nós/vós/todos atravessamos. Que sejam medidas em que a nossa responsabilidade social se comece a construir!
Assim, achamos que é necessário estabelecer salas orientadas para a dinamização de terapias ocupacionais e atividades lúdicas, que sejam espaços abertos de acolhimento e
de ocupação dos jovens que necessitem de aconselhamento e que sejam orientadas
pelos psicólogos escolares, terapeutas ocupacionais e alunos mentores.
Achamos ainda que se deve dinamizar um programa de mentores de suporte ao apoio
e integração a alunos no seio escolar com necessidades do foro mental; desta forma
promover a candidatura de alunos para integrar uma bolsa a quem será ministrada
formação por entidades especializadas (psicólogos, enfermeiros, educadores sociais).
Os programas de mentoria serão certificados pelas escolas e integrarão o currículo dos
alunos.
Por último, criar um ciclo de workshops que abordem a temática da saúde mental e dos
problemas associados, orientados por especialistas (psicólogos, enfermeiros...), com
uma periocidade trimestral, que promovam a partilha de experiências entre os
participantes.
Assim, após árdua pesquisa e investigação, redigimos três medidas que achamos
poderem deixar uma marcar pela positiva e fazer a diferença, gostávamos que as
analisassem atentamente. Obrigado pela atenção despendida e até breve.

Medidas Propostas

1. Criar, nas escolas, salas orientadas para a dinamização de terapias ocupacionais e atividades lúdicas que promovam a saúde mental dos alunos.
2. Desenvolver um programa de mentores de suporte ao apoio e integração a alunos no seio escolar com necessidades do foro mental. Os programas de mentoria serão certificados pelas escolas e integrarão o currículo dos alunos.
3. Criar um ciclo de workshops que abordem a temática da saúde mental e dos problemas associados, orientados por especialistas (psicólogos, enfermeiros...), com uma periocidade trimestral, que promovam a partilha de experiências.