Exposição de motivos

Em Portugal, estima-se que uma em cada quatro pessoas vive com doença mental, sendo que apenas 15% tem algum tipo de acompanhamento. As perturbações de ansiedade, depressões e demências são as mais comuns no nosso país.



Nos últimos anos Portugal tem prestado mais atenção à saúde mental, criando novas respostas especializadas para fazer face às patologias que se podem manifestar. As consequências têm um enorme impacto ao nível do bem-estar, do humor e dos sentimentos – com sintomas que variam em relação à gravidade e duração. Podem afetar crianças, adolescentes, adultos e idosos.



A Lei da Saúde Mental em Portugal e o Plano Nacional de Saúde Mental têm implementado alterações na forma de atuação ao nível da saúde psicológica.



Confira aqui o Programa Nacional Para a Saúde Mental da Direção Geral de Saúde, que estará em vigor até 2020.



Em paralelo, nos últimos anos foram lançadas as bases dos cuidados continuados integrados de saúde mental, iniciaram alguns programas inovadores, foram criadas novas unidades para o público infantil e adolescente, foram lançados novos serviços na comunidade, entre outras medidas.



No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para que o estigma sobre a saúde mental desapareça e para que todos os doentes tenham acesso ao melhor atendimento e à melhor intervenção. O fator de consciencialização é prioritário, precisamente porque o estigma que ainda recai sobre os problemas de saúde mental leva a maioria das pessoas a optar por antidepressivos, ao invés de procurar a ajuda de um médico.

Medidas Propostas

1. Criar uma linha telefónica/gratuita, ligada às escolas e instituto da juventude e/ou serviços de educação das autarquias para os jovens com problemas de saúde mental;
2. Criar uma sala de “refúgio” nas escolas para onde os alunos com problemas mentais;
3. Organização de palestras e atividades de sensibilização sobre a saúde mental nas escolas.