PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Básica e Secundária Fernão do Pó, Bombarral


Exposição de motivos
A adolescência é uma fase única na vida dos indivíduos, uma vez que molda as pessoas para a vida adulta.
As mudanças físicas, emocionais, sociais e ainda as vivências pessoais adversas e a exposição a situações de risco, quando não são adequadamente geridas, podem tornar os adolescentes particularmente vulneráveis aos problemas de saúde mental.
Por sua vez, os adolescentes com condições de saúde mental mais frágil, estão muito mais expostos à exclusão, à discriminação, ao estigma social e ainda ao insucesso escolar e às situações de violação dos direitos humanos.
É então fundamental estar atento à saúde mental dos adolescentes, protegendo-os de fatores de risco que podem afetar o seu potencial de crescimento e que poderão ter repercussões na vida adulta.
A promoção da saúde mental e do bem-estar é fundamental para que os adolescentes se tornem mais resilientes e encontrem as ferramentas necessárias à superação das adversidades. Além disso, traz óbvios benefícios, quer ao nível económico, quer social.
De entre os vários problemas e desafios que se colocam aos adolescentes, atualmente, destacamos sobretudo três:
. Muitos jovens apresentam falta de autoconfiança/autoestima e pouca resistência à crítica e à frustração;
. A pressão da Escola e da Família pela obtenção de bons resultados (sucesso escolar) e a frequente comparação com os "outros";
. Receio dos jovens em partilhar os seus problemas e em pedir ajuda aos familiares, professores e amigos.


Medidas Propostas
  1. Desenvolver em nós próprios e incutir nos outros a ideia de que as nossas fragilidades podem ser potencialidades e que perante os obstáculos devemos fazer uso dos “recursos interiores” de que dispomos.
  2. É fundamental que existam nas escolas equipas multidisciplinares, com intervenção na área do bem estar físico e mental, que acompanhem os jovens e as famílias em diferentes momentos e etapas da vida escolar.
  3. Criar “espaços” físicos ou virtuais nas escolas supervisionados por alunos, professores, psicólogos e educadores sociais para que, de forma anónima ou não, os adolescentes possam expor as suas dúvidas ou os seus receios.