Exposição de motivos

Tendo a perceção que 12% do universo das doenças são do foro mental e que Portugal é o 2º país da Europa com mais problemas a este nível, construímos três medidas que acreditamos serem um contributo para diminuir esta adversidade.
Sendo um dos motivos principais a interferir na saúde mental dos jovens, a pressão escolar e parental exercida no âmbito da vida académica, a nossa primeira medida tem como objetivo ajudar a atenuar esta situação.
Tendo consciência que uma elevada percentagem de jovens passa por episódios de ansiedade, stress e outras perturbações psicológicas, consideramos urgente que a tutela atue de forma a mitigar este problema. Neste sentido, pensamos ser necessário e prioritário que se reforce o número de profissionais clínicos de psicologia nos cuidados de saúde primários, nomeadamente nos Centros de Saúde, tal como propomos na segunda medida.
Sentindo que uma das fontes de desmotivação e desânimo escolar dos jovens reside no facto de existirem algumas aprendizagens essenciais das disciplinas descontextualizadas da realidade vivencial do mundo contemporâneo, entendemos que estas deveriam ser alvo de reformulação. Assim, poderíamos ter aprendizagens mais ajustadas à realidade futura dos jovens, proporcionando-lhes conhecimentos e competências mais práticas, utilitárias e promotoras de ampliação da autonomia, de tomada de decisões e participação ativa na realidade social.

Medidas Propostas

1. Realizações de sessões interativas de temáticas de saúde mental, dirigidas à comunidade escolar.
2. Introduzir nos cuidados de saúde primários (SNS) serviços permanentes de psicologia.
3. Reorganizar o currículo escolar (aprendizagens essenciais /carga horária) para diminuição do stress e pressão escolar nos alunos.