Exposição de motivos

Em Portugal, no ano de 2021, a percentagem de cidadãos que viram uma informação duvidosa a ser propagada na internet é três vezes maior do que a percentagem daqueles que de facto confirmaram o teor de veracidade das mesmas o que, por si só, são estatísticas preocupantes.
Com a popularização e acesso facilitado aos meios de comunicação, o conceito de fake news ganhou forma, propagando-se de uma forma avassaladora num espaço de segundos e, estando a política subjacente a estes tópicos, consideramos que esta não os prioriza.
É fundamental consciencializar os mais jovens de modo a que a informação permaneça verdadeira e transparente. Ao informarmos novos ou futuros eleitores contribuímos para a transformação de atitudes e comportamentos do quotidiano a fim de homogeneizar a procura de autenticidade no que lemos, ouvimos, comentamos e partilhamos.
Para isto, propomos três medidas práticas que pretendem atenuar este grave problema da sociedade atual.

Medidas Propostas

1. Capacitação dos consumidores e maior exposição pública do Código de Conduta de Desinformação Europeu.
2. Aumentar a transparência política na disponibilização de indicadores relevantes.
3. Criação de uma equipa multidisciplinar que coordene e disponibilize os dados a investigadores e à opinião pública cooperando, de forma integral, com diversas plataformas e comunidades de investigação.