Exposição de motivos

É inegável o facto de vivermos na Era da tecnologia. Esta, tal como tudo, é dotada de aspetos tanto positivos quanto negativos. O crescente desenvolvimento das plataformas de sociabilidade digital contribuiu para a exponencial aceleração da desinformação, em termos de circulação e alcance. Este fenómeno, cada vez mais visível à escala mundial, pode sobressair em vários domínios, nomeadamente notícias falsas que podem indiciar a vontade deliberada de distribuir informação falsa ou rumores, com o objetivo de, entre outros, beneficiar pessoas específicas ou pequenos grupos de pessoas, diminuir a confiança das pessoas nas instituições e nos processos políticos estabelecidos, etc.
Com a Internet foram criadas as condições para o surgimento de uma prática de comunicação em rede, a qual proporcionou um espaço de expressão livre onde qualquer informação pode ser partilhada. Assim, as redes sociais tornaram mais fácil a propagação de notícias não fidedignas. O aumento de informação enganadora conduz ao afastamento dos cidadãos do conhecimento factual da realidade gerando, assim, uma desinformação generalizada e podendo, muitas das vezes, ser possibilitador de fraudes.
Servem-se, muitas vezes, das emoções para captar a atenção e gerar cliques, por razões económicas ou ideológicas. Mesmo os jovens e as pessoas esclarecidas no domínio digital têm dificuldade em identificar notícias manipuladas.
Desta forma, e conscientes de que este flagelo necessita ser minorado o máximo possível, apresentamos as três seguintes medidas:

Medidas Propostas

1. Criação de um Jornal Escolar em que notícias com teor político tinham especial destaque. Desta forma, iríamos combater a desinformação juvenil neste campo e fomentar o senso crítico dos jovens.
2. Atribuição de um selo de verificação nas notícias fidedignas e que são provenientes de fontes seguras disseminando, assim, as fake news.
3. Organização de uma petição pública para que a Assembleia da República discuta um modo de penalizar os autores de notícias falsas.