Exposição de motivos

Combater a desinformação, os jovens têm uma palavra a dizer! A desinformação veiculada pelas "fake news", compromete o interesse público e a confiança nas instituições, fragilizando a sociedade democrática. Combatê-las é, pois, uma questão de cidadania e de participação democrática.
As medidas que constam deste projeto de recomendação vão ao encontro desta necessidade de sensibilizar e agir, para prevenir a difusão de falsos conteúdos, ou conteúdos manipulados, que comprometem o funcionamento de uma sociedade democrática.
A escola é um local privilegiado para um debate livre e informado, em prol da democracia, promotor de uma maior confiança dos jovens cidadãos nas instituições democráticas.
A primeira medida visa promover um maior e melhor conhecimento de como viver de forma participativa em democracia, defendendo os processos democráticos.
A segunda medida tem o propósito de sensibilizar para o conhecimento do funcionamento do sistema partidário português, bem como das propostas dos vários quadrantes da política portuguesa.
A terceira medida, embora não sendo uma criação, é mais o rentabilizar do currículo escolar, para a promoção do combate à desinformação. através da abordagem de "domínios" da área de Cidadania e Desenvolvimento que permitam o conhecimento e divulgação das principais ações políticas e como agir em democracia . O reforço da educação democrática é fundamental no combate à desinformação.

Medidas Propostas

1. Alargamento do tempo de antena, nos canais públicos de televisão e rádio, para além dos períodos eleitorais, para aumentar as fontes e períodos de informação (não ideológica), de como viver em democracia e ser um cidadão ativo e informado.
2. Divulgação, no espaço escolar, de informação relativa ao funcionamento do sistema democrático, usando meios mais atrativos e eficazes, como a criação/divulgação de um código QR de encaminhamento para uma aplicação Web, posteriormente criada, contendo informação detalhada, esquematizada, simples e apelativa, sobre o sistema partidário português.
3. Rentabilizar a área do currículo destinada à Cidadania e Desenvolvimento, com uma abordagem mais aprofundada da educação democrática (não de caráter ideológico).