PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária Padre António Macedo, Santiago do Cacém


Exposição de motivos
As redes sociais são um mecanismo de comunicação indispensável, num estudo feito em 2019 pelo INE, concluiu-se que 80,9% dos agregados familiares de Portugal têm acesso à internet. Assim, a internet e as redes sociais assumiram um grande espaço nos debates políticos entre candidatos e eleitores e passaram a ser solo fértil para propagação de desinformação. A utilização da tecnologia foi favorável ao aparecimento de informações falsas, inexatas ou enganosas sobre qualquer realidade (científica, política ou outra) criando riscos significativos para os cidadãos e respetivas sociedades o que tornou premente o combate à desinformação.


Medidas Propostas
  1. Propomos a promoção de campanhas de sensibilização promovidas pelas instituições locais de poder político (juntas de freguesia, autarquias) e outras da sociedade civil (associações profissionais) para combater os efeitos negativos da desinformação nos cidadãos. A disseminação de desinformação pode ter uma série de consequências, como ameaçar as nossas democracias e até colocar em risco a saúde dos cidadãos. A escola poderá sensibilizar os alunos nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento.
  2. Defendemos como medida de regulação do ciberespaço, a criação de uma rede nacional de magistrados especializada em criminalidade informática, que daria aos procuradores acesso privilegiado a inquéritos e provas digitais para provar a veracidade de sites e informações.
  3. O Fack Check Explorer é uma aplicação da Google que pretende comprovar qual o grau de verdade das informações jornalísticas. O que nós propomos é que a cada notícia falsa publicada em diversos sites, seja feita uma investigação pela polícia judiciária para apurar os verdadeiros autores das fack-news, e consequentemente serem condenados com uma pena de prisão ou uma multa por danos morais, e caso sejam jornalistas lhe seja revogada a carteira profissional.