PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


CESPU - Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário,CRL


Exposição de motivos
As nossas medidas têm como orientação a identificação, a formação, a ação e a responsabilização.
Acreditamos que seja premente conceber um momento formativo (por exemplo, uma aula ou uma palestra) para que um público, em diferentes contextos (escolar, profissional, social) e de várias faixas etárias, entendesse bem o que são as notícias falsas, aprendesse a identificá-las e reconhecesse os danos que elas causam. Estamos em crer que ao educar as pessoas, estarmos a dotá-las de ferramentas para identificarem esse tipo de desinformação e, assim, travarem a sua disseminação. Portanto, cremos que fará todo o sentido sensibilizar a população, começando pelo público mais ávido das redes sociais - os jovens. Visitas às escolas permitiriam que o tema se mantivesse sempre vivo e os jovens sempre alerta, o que, cremos, travaria a ‘epidemia’ da desinformação.
Sabemos que existe uma Entidade que regula a atividade da Comunicação Social. Por esse motivo, acreditamos na proximidade a ela, para combater este problema que causa tanto descrédito na própria Comunicação Social e conduz a um estado de desalento dos cidadãos – que repetem ‘é mais do mesmo’ ou ‘é tudo igual’. Sabemos que assim não é e estamos convictos de que todos juntos somos, mesmo, mais fortes e, neste caso, chegamos mais perto da verdade, tornando cada cidadão um potencial agente parceiro para a identificação de fontes que disseminam informações não verificadas, falsas e enganadoras.
Também constatamos a inegável necessidade de criação de um mecanismo ao qual as pessoas possam recorrer para validação de uma informação. Estamos em crer que, com esta ferramenta, haveria uma redução da desinformação. Tratar-se-ia de um esforço conjunto que uniria a técnica informática, com o devido conhecimento das redes sociais, bem como a proficiência de quem analisa e avalia o trabalho jornalístico desenvolvido em terreno nacional – falamos de conceitos como ‘algoritmos’, ‘ocorrências’, ‘fontes’ e ‘fact check’. Acreditamos que esta medida permitiria às pessoas sentirem-se mais confiantes e mais seguras. Ou seja, quando alguém se depara com uma informação sobre cuja veracidade duvida, deve ser possível reportar como ‘duvidoso’ para que possa haver uma verificação. Esta medida acabaria por dissuadir quem publica notícias falsas, pois ficaria claro que seriam identificadas como não sendo fidedignas.
Por tudo o que referimos anteriormente, somos adeptos de nunca cruzar os braços. Acreditamos que campanhas publicitárias de sensibilização são, sem dúvida, uma ferramenta poderosa. Não só o tema não cai no esquecimento, como se podem criar pequenos spots que serão identificados como estratégia rumo à verdade. Cada pessoa é um potencial receptor de notícias falsas – mas a sua conduta face a elas poderá fazer de cada pessoa o elemento que corta o impacto da desinformação.


Medidas Propostas
  1. Criação de programas de formação para identificação e esclarecimento sobre ‘fake news’ e seu efeito.
  2. Parceria com a Entidade Reguladora para a Comunicação Social em campanhas de combate à desinformação e responsabilização dos seus autores.
  3. Mecanismo para identificação de notícias falsas.