Exposição de motivos

1. A implementação de atividades formativas no currículo escolar, tais como pesquisas individuais com debate acerca das informações obtidas e palestras que visem fornecer, aos estudantes, orientações úteis sobre o impacto da desinformação e fake news na sociedade democrática em que vivemos. Estas atividades formativas são de extrema relevância na educação de cidadãos conscientes e dotados de capacidade de discernir inverdades do que é verídico. A aposta na pedagogia e cultura, por não constituir uma afronta ou violação das liberdades dos cidadãos, é a estratégia mais íntegra de impedir a proliferação de notícias falsas, além de ser uma aposta no futuro do país, visto que uma sociedade educada é menos manipulável e mais provável de transmitir estes bons valores à sua prole. Note-se como foi do interesse de vários ditadores manter a sua população na ignorância, não permitindo aos seus cidadãos ter acesso a uma educação completa, e monopolizar a informação transmitida nas escolas, visto saberem que um país onde predomina a falta de literacia é mais facilmente influenciável.
2. É crucial incentivar toda a sociedade, não só a população estudantil, a crescer intelectualmente e avaliar a informação a que são expostos. Assim, a criação de programas informativos nos órgãos de comunicação públicos, como concursos lúdicos e interativos cujo objetivo seja a discussão moderada de ideias, é algo essencial para a inclusão de membros da sociedade que não possam beneficiar das mudanças efetuadas na educação e não tenham convívio com outras pessoas regularmente, estando, por isso, mais isolados e suscetíveis à manipulação e fake news.

Medidas Propostas

1. Inclusão de atividades letivas, desde o início do Ensino Básico, que promovam o espírito crítico.
2. Criação de programas lúdicos e informativos nos órgãos de comunicação públicos, de maneira a não deixar de fora os membros mais isolados e vulneráveis da sociedade.
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