Exposição de motivos

M1- Os workshops/palestras focar-se-iam na população mais desinformada relativamente às novas tecnologias, que constituem um dos principais meios de propagação das fake news. O direito a uma informação segura e fiável deve estar acessível a todos, pelo que há que democratizar as ferramentas disponíveis.
M2 - A aplicação permitiria distinguir as notícias verdadeiras das falsas. As notícias seriam propostas pelos utilizadores das plataformas tradicionais de notícias bem como os das novas plataformas digitais, que, em função do seu carácter polémico ou do seu carácter duvidoso, as proporiam para avaliação. Da aplicação constaria uma listagem de todas as plataformas de notícias fiáveis, assim consideradas por um conselho de personalidades, provenientes de várias áreas, e reconhecidamente empenhado em combater a desinformação. Na página inicial da aplicação, seria possível consultar as notícias avaliadas previamente como verdadeiras e as avaliadas como falsas. A aplicação permitiria também a consulta da listagem das plataformas noticiosas consideradas mais fiáveis e permitiria o acesso e visualização das notícias na fonte. Os utilizadores da aplicação poderiam, também, submeter as notícias que suscitassem dúvida e, ainda, um espaço para as informações da aplicação (“Quem somos?”, “O Projeto”, “Contactos” …). A par da aplicação, seria atribuído um QR CODE às plataformas da lista que as certificaria como fiáveis; este QR CODE estaria visível nos sítios onde fossem publicadas as notícias (sites, jornais, etc).
Se as novas tecnologias facilitam a difusão de fake news, também é verdade que nos facultam ferramentas que as expõem, num combate constante contra aqueles que, com as suas ações, põem em causa o direito a uma informação honesta.
M3 - Esta sanção tiraria a credibilidade das fontes que ousam publicar ou partilhar informações intencionalmente falsas ou duvidosas, desincentivando a sua consulta por parte dos cidadãos. Devemos exercer a nossa cidadania de forma mais ativa, condenando em diferentes planos (nacional, regional ou local) a desonestidade intelectual com objetivos duvidosos.

Medidas Propostas

1. Realização de workshops/palestras sobre como identificar e prevenir as fake news
2. Apoio a programas que verifiquem a veracidade e a falsidade da informação na comunicação social, através da criação de uma aplicação.
3. Sanção social das fontes que criam fake news.