Exposição de motivos

Medida 1
A educação escolar é uma das formas mais eficazes de informação sobre as fake news e de combate às mesmas, visto que os jovens são o futuro do país.

Trabalhar as fake news na escola, quer seja através de aulas ou com ou sem o complemeto de palestras educacionais, permite que os alunos assimilem estratégias de defesa perante informações falsas, mas também os motivos que justificam a importância de não se compartilhar e atribuir qualquer crediblidade às fake news. Defendemos, portanto, que o problema da desinformação deve ser combatido quer no consumo, quer na produção.

Os países nórdicos constituem evidências da eficácia desta medida, sendo disso exemplo o caso finlândes, no qual se aposta bastante na educação dos mais jovens sobre este tema, o que leva a que este país ocupe uma posição de bastante prestígio no que toca ao tópico em causa.

Pelos motivos anteriormente referidos, pensamos que esta medida de integrar o tema das fake news nos currículo beneficiaria também o nosso país.
Medida 2:
Segundo dados recolhidos pelo PORDATA, desde 2000 o número de portugueses de assinantes de serviços de internet tem vindo a registar um crescimento positivo e regular, alcançando os 3700000 de assinantes no decorrer do ano de 2020, facto este que torna essencial apostar no combate às fake news por meios digitais, e também porque grande parte delas recorrem a este tipo de fontes como meios de divulgação.

Perante esta situação sugerimos a criação de uma plataforma online que seja capaz de colmatar o impacto das próprias informações falsas. Segundo o nosso conceito, esta plataforma estaria dividida em diferentes separadores: um blog no qual seriam desmentidas as fake news de maior relevância, um espaço destinado às FAQ (Frequently Answers and Questions), no qual os utilizadores poderiam encontrar respostas às suas dúvidas mais frequentes acerca do assunto em causa e, por último, um ou mais separadores infantis, destinados às crianças, no qual se incluíram animações próprias para esta faixa etária e simultaneamente relacionadas com a temática abordada.
Medida 3:
A publicidade institucional é um tipo de publicidade na qual se pretende divulgar, não um objeto que gere lucros a um determinado corpo empresarial, mas sim uma mensagem que seja capaz de influenciar e modificar a opinião pública. Ao longo dos anos o próprio Estado tem abdicado de múltiplas receitas publicitárias em nome de causas que proporcionem um bem-estar aos seus cidadãos, quer seja ele emocional, físico, cultural, … Em vários casos este tipo de anúncios acaba por surtir o efeito desejado, compensando as perdas anteriormente referenciadas.

Por esta razão acreditamos que a introdução de anúncio referentes às fake news seria uma medida eficaz no combate às mesmas. Para além disso, este tipo de anúncios, para além de permitir um enriquecimento cultural dos seus espectadores, também contribuiria para a redução da monotonia publicitária de que muitas vezes somos alvo, uma vez que est

Medidas Propostas

1. Integrar o tema das fake news nas “Aprendizagens Essenciais” de uma ou mais dispciplinas (com principal destaque para as disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)), podendo este ser ou não complementado por palestras apresentadas por especialistas no assunto
2. Criar uma plataforma online destinada a todas as faixas etárias que aborde as fake news de diferentes formas
3. Investir na introdução de anúncios televisivos como publicidade institucional, que abordem o tema das fake news