PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária de Gafanha da Nazaré


Exposição de motivos
O termo Fake News, que significa notícias falsas, refere-se a todo o tipo de informação publicamente divulgada, com conteúdo suspeito, e com o objetivo de causar um determinado efeito em alguém. Trata-se de artigos que não espelham a verdadeira realidade e que tendem, na maior parte das vezes, a manipular a população. É um conceito que acarreta em si uma série de consequências negativas, com grande impacto na sociedade, a todos os níveis, desde as idades mais jovens às mais avançadas.
Um estudo feito ao motor de busca Google, refere que, a cada mês, o mesmo direciona cerca de 24 mil milhões de acessos, em resultados de pesquisas dos utilizadores, para sites de notícias em todo o mundo. E é no meio de toda esta informação acessível que os utilizadores se desinformam já que, segundo o seu relatório anual, a Google removeu 1.3 mil milhões de anúncios em mais de 1.6 milhões de sites de informação.
E tu? De certeza que já acreditaste em alguma informação na Internet que, à partida, não vacilava relativamente à sua veracidade e, no entanto, percebeste mais tarde que era absolutamente errada. Já pensaste em como a divulgação de informação falsa pode fragilizar a estabilidade das sociedades democráticas?
Por tudo isto, criámos três medidas direcionadas para três aspetos diferentes do tema em questão: uma que visa educar a população, outra que evitará a propagação de Fake News nas camadas mais jovens e, por último, uma que investirá na formação de jornalistas, principalmente a nível tecnológico.


Medidas Propostas
  1. Dinamização de debates, campanhas, palestras e workshops sobre o tema em discussão, nas escolas e municípios, assim como a introdução deste tema em aulas de Cidadania e TIC, com o objetivo de incitar ao espírito crítico, bem como melhorar o conhecimento tecnológico na seleção de informação.
  2. Criação de um polígrafo, em plataformas escolares, de modo a incentivar os alunos a procurar se as informações públicas são realmente credíveis, tornando-os cidadãos mais ativos e bem informados.
  3. Investimento na formação profissional de jornalistas, principalmente a nível tecnológico, de modo a garantir o futuro da comunicação que se faz, cada vez mais, através do digital (por exemplo, das redes sociais que têm uma relevância tão grande na desinformação de toda a sociedade).