PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Básica e Secundária de Fornos de Algodres


Exposição de motivos
Nestes tempos de desenvolvimento da tecnologia digital, a informação facilmente chega a todo o lado e circula com uma velocidade vertiginosa e muitas vezes surpreendente. A internet, esta maravilha do conhecimento e da difusão da informação, permite uma grande massificação da informação e das notícias. É uma forma acessível e rápida de obter informação, conhecimento e de efetuar partilhas instantâneas para todo o lado.
Não há dúvida de que o desenvolvimento da comunicação digital, aliado à internet, massificou e democratizou a informação e contribuiu fortemente para a globalização.
Apesar de todas as vantagens e melhorias na vida das pessoas, há sempre aspetos negativos a ter em conta, nomeadamente práticas intencionais de manipulação das pessoas, transmissão de informação falsa, fraudes, de outras práticas abusivas e até crimes, com o objetivo de obter vantagens, numa lógica de “viver à custa dos outros”.
Perante tudo isto, cada um de nós deve ter muito cuidado com a informação que diariamente nos é bombardeada, pois nem toda corresponde à verdade. Nem toda é verdadeira e credível. Já há programas nalguns canais de televisão que se ocupam da análise de notícias e informação com vista à sua veracidade e manipulação da realidade, tal como “O polígrafo”, na SIC, que achamos positivo. Mas há que ser mais ambicioso.

Assim, defendemos a criação de um sítio ou mecanismo digital que possa verificar a veracidade de um conteúdo a partilhar, e se for falso, ou manipulador, ser denunciado.
Defendemos que haja formação/informação ao público em geral, através de palestras, seminários e outras ações, a cargo dos municípios e juntas de freguesia, com o objetivo de prevenir as notícias falsas. As pessoas bem informadas saberão distinguir melhor o que é verdadeiro do falso e identificar conteúdos enganadores que as possam prejudicar no seu dia-a-dia.
Também defendemos a criação de um órgão independente, um Provedor da Informação, a quem os consumidores poderiam recorrer sempre que fossem lesados. O Provedor verificaria a veracidade/credibilidade do conteúdo e agiria em conformidade.
Façamos todos um esforço de tornar mais transparente a comunicação atual e melhorarmos as nossas vidas.


Medidas Propostas
  1. Criação de uma definição nas redes sociais onde, antes de compartilhar um conteúdo, fosse possível verificar a sua veracidade e se for falsa denunciá-la.
  2. Formação/ Informação através de palestras, seminários e outras ações, a cargo dos Municípios / Juntas de Freguesia com o objetivo de prevenir as fake news.
  3. Criação de um órgão independente intitulado Provedor da informação, que teria como função verificar a veracidade/ credibilidade do conteúdo e agir em conformidade.