PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA
Escola Básica João da Rosa, Olhão
Exposição de motivos
Na nossa opinião o combate à desinformação é essencial porque as noticiasfalsas podem influenciar a população e em casos extremos levar a situações que ponham
em risco aqueles que acreditam nelas.
Nos dias de hoje, a literacia para os media deve ter como objetivo, informar os
alunos sobre como detetar noticias falsas.
Este ano, tivemos oportunidade de trabalhar o tema das “fake news” na nossa
escola, nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento e Tecnologias da Informação e da Comunicação, da
seguinte forma: verificando os passos para detetar noticias falsas, analisando algumas
noticias para verificar a sua veracidade e sensibilizando toda a comunidade escolar para o debate.
Para o nosso Projeto de Recomendação elaborámos três medidas que refletem o
modo como gostávamos que o combate à desinformação passasse a ser promovido nas
escolas e fora delas.
Medidas Propostas
- Criação de campanha de alerta com avisos públicos, incluindo símbolos nas notícias oriundas de órgãos de comunicação social fidedignos, que ajudem a identificar a informação mais fiável. O símbolo na notícia, permitiria à população sentir-se mais segura ao lê-la. O aviso chamaria a atenção para a verificação da origem da informação, a fiabilidade das fontes e o trabalho jornalístico, pois os jornalistas procuram a verdade e os factos, enquanto nas redes circula muita informação falsa.
- Criação de projetos de literacia para os medias nas escolas que tornem a desinformação assunto frequente de abordagem nas várias disciplinas; incentivo à produção de artigos informativos de sensibilização de natureza física (cartazes, roupa, anúncios) e digital (videoclips informativos, animações estimulantes) para alertar para os perigos da desinformação; realização de atividades lúdicas de competição saudável, interescolas, visando a temática das fake news. (ex: jogos, quizzes, vídeos...).
- Aumentar a cultura geral da população com ferramentas e conhecimentos que ajudem a identificar notícias falsas a partir de certos indícios. O investimento no grau de formação/cultura da população para que esta possa mais facilmente identificar as notícias falsas, implica um acréscimo de competências na área da das competências digitais, e poderia envolver o Estado e as empresas de comunicação. A partilha deliberada de informações falsas deveria ser sancionada com trabalho comunitário na área.