PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Básica D. João de Portel, Portel


Exposição de motivos
.As “fakes news” são como um dos “vírus” da nossa sociedade da informação. E quem mais se expõe mais a esse “vírus”, por acreditar em informação duvidosa, acaba por colocar em risco muita gente. Por isso, o impacto das “fake news” não se restringe ao indivíduo e acabam por afetar todos. Tornaram-se numa espécie de “pandemia” da desinformação.
Desta forma, é necessário ajudar as pessoas a distinguir factos de histórias falsas e aumentar a sensibilização de todos para os perigos da desinformação. A informação circula muito rapidamente e nem todos estão preparados para perceber que aquilo que se publica, pode ou não corresponder à realidade e que nem sempre o número de visualizações ou de comentários é sinónimo de veracidade para aqueles factos.
Sabemos que o acesso à internet é para todos. Mas nem todos estão preparados para saber se uma notícia/informação/imagem é verdadeira ou falsa. As “fakes news” são difíceis de detetar, parecem “verdadeiras”, podem levar à confusão dos mais inexperientes e desconhecedores desta realidade. Por isso, seria importante a existência de medidas, a nível nacional e internacional, que envolvam esforços conjuntos de empresas, meios de comunicação, plataformas/aplicações e governos. Há avanços de algumas plataformas para travar a desinformação que circula, mas não está a ser suficiente. Há que mobilizar todos, a nível individual e coletivo, para a verificação dos conteúdos que são partilhados, de uma forma inclusiva.


Medidas Propostas
  1. Maior divulgação da existência de “fake news”, em todos os meios de comunicação, para que as pessoas de todas as idades percebam que notícias falsas existem.
  2. Criação de um “símbolo” que identificasse as notícias falsas.
  3. Obrigar as grandes empresas de aplicações a ter uma função de verificação das informações que cada um partilha, publicamente, para evitar a rápida difusão das “fake news”.