PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Escola Secundária de Arganil


Exposição de motivos
1. Se as crianças forem educadas desde cedo de forma didática, no sentido de reconhecerem que nem tudo na internet é verdade e de conseguirem reconhecer as fake news, acabarão por partilhar esse conhecimento com os entes próximos que, por sua vez, têm tendência para disseminar a informação com outras pessoas. Assim sendo, a curto prazo, a informação espalhar-se-á e, a longo prazo, as gerações vindouras já estarão formadas nesse sentido.
2. As pessoas que têm menos acesso às fake news (idosos, por exemplo), devido ao menor acesso à internet, acabam por sofrer com elas indiretamente. A título exemplificativo, uma pessoa que vê uma notícia falsa na internet, e que, mesmo que sem intenção, a repasse oralmente, condiciona o pensamento de quem a ouve. Assim, quem não tem internet deve ter como se informar acerca das fake news, pelo que sugerimos a colocação de cartazes em instituições estatais (câmara municipais, segurança social…) e em espaços públicos. Dever-se-á ter algum cuidado com as informações transmitidas em revistas e jornais, uma vez que são os meios de comunicação social mais usados pelos idosos, a faixa etária mais beneficiada com esta medida.
3. As campanhas de sensibilização são algo que já existe, mas nós, para além de sugerirmos um aumento do número de campanhas, acreditamos que as pessoas se sentiriam muito mais sensibilizadas e com real noção do perigo das fake news, se conseguissem contactar com o testemunho de alguém vítima das fake news. Na verdade, as consequências das fake news podem ir desde uma desinformação com baixo impacto na população, até a consequências desastrosas. Por exemplo: fake news que alteram o rumo de eleições presenciais; fake news acerca do plano de vacinação de alguns países que fizeram com que certos pais não quisessem vacinar os seu filhos, medida com impacto desastroso no retrocesso da irradicação de muitas doenças. No Brasil, uma doença como o sarampo, que já foi considerada controlada, voltou em força a contagiar numerosas crianças.


Medidas Propostas
  1. Criar vídeos e jogos em plataformas e, em canais infantis, ou mesmo um programa com desenhos animados para alertar crianças que, por si, também poderão alertar os seus parentes.
  2. Afixação de cartazes pelas instituições estatais e informações dispostas nos jornais e nas revistas com estratégias de combate às Fake News.
  3. Criar campanhas de sensibilização anuais, com testemunhos de vítimas das Fake News, para alerta às pessoas.