Exposição de motivos

A desinformação tem sido motivo de conversa sobretudo agora que passamos a fazer grande parte da nossa rotina on-line: compras, leitura, esclarecimentos de dúvida, consultas. Tomamos conhecimento das notícias nas redes sociais, ouvimos as opiniões de especialistas nas redes sociais e temos tendência a confiar... Mas será mesmo assim? Será que estamos a ler informação ou desinformação?
A desinformação é uma informação falsa, criada para distrair, dividir e confundir as pessoas de forma deliberada com o objetivo de prejudicar e fazer diminuir a confiança. Com a democratização das novas tecnologias, a desinformação tem ganho terreno e é motivo de preocupação. As redes sociais permitem um maior fluxo, uma maior divulgação e propagaçao de desinformações, isto porque a primeira fonte de informação passou a ser as redes sociais, essencialmente junto da população mais nova. A capacidade e a velocidade de disseminação de uma notícia, mesmo a desinformar, ultrapassam o valor da mesma. Na desinformação não existe a preocupação das fontes, a verificação de conteúdos e a credibilidade do órgão de comunicação, pois o principal objetivo a levar o leitor a duvidar de tudo e de todos. É assim essencial devolver à comunicação e ao jornalismo o que lhes é próprio e educar o público de modo a que seja capaz de reconhecer uma informação correta de uma incorreta.

Medidas Propostas

1. Criar comissões ou grupos de profissionais para identificar factos e eliminar a desinformação sempre que um conteúdo não for devidamente verificado, multiplicando campanhas.
2. Atualizar com muita frequência as informações, aumentando assim o fluxo das informações fidedignas com o reconhecimento dos fontes partilhadas, dos autores e órgãos de comunicação.
3. Educar/ Preparar o público para reconhecer numa informação o seu conteúdo, o órgão de comunicação, o autor, as fontes e as imagens, de modo a ser capaz de identificar uma desinformação, criando inúmeras campanhas de sensibilização.