Exposição de motivos

Consideramos que a proliferação de desinformação nas redes sociais e internet no geral, é algo perigoso não só para as democracias, como para a saúde mental dos jovens, pois as notícias falsas têm conteúdos fortes e chocantes para criar impacto, impacto esse que é maior nos mais vulneráveis, como são as crianças, jovens e idosos. Assim, deve haver um investimento do governo para a introdução na escola, desde a primária, de atividades e materiais que promovam a literacia digital, levando as crianças a aprender a identificar notícias falsas.
As nossas recomendações para o combate às fake News são as seguintes:

Medidas Propostas

1. A partir do 2º ciclo, o currículo deverá ser reformulado de forma a passar a ter uma forte componente de pensamento crítico que seja transversal a todas as disciplinas, situação que já acontece na Finlândia, Nigeria, Canada e Países Baixos. Sabemos que já se procurou introduzir esse componente de pensamento crítico, mas pensamos que deve ser reforçado e revisto.
2. Os canais de comunicação digital (Social Media), os governos e os pesquisadores devem cooperar e partilhar informação alertarem-se uns aos outros aquando de alguma evidência de manipulação de campanhas, sobretudo quando há interferências nas eleições.
3. Criação de um departamento que se dedique apenas à deteção de desinformação na Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica.