PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


EB2,3/S Cardeal Costa Nunes


Exposição de motivos
Um dos maiores desafios deste século é combater a desinformação, saber o que é verdade e o que é mentira. Já dizia Darwin que “a ignorância frequentemente gera mais confiança do que o conhecimento” e Bertrand Russell acrescentava que “os idiotas estão cheios de certeza, enquanto as pessoas inteligentes estão cheias de dúvida”, pelo que, quanto mais conhecimento temos, mais conhecimento existe da nossa ignorância.
Não podemos acreditar em tudo. Temos de investigar se se trata de informação credível e fidedigna. O problema é que as mentiras partilhadas tantas vezes tornam-se verdade para milhões de pessoas.
De que forma pode cada um de nós contribuir para fazer face a este fenómeno?
É fundamental confirmar sempre a fonte, confirmar a data, desconfiar quando nunca se ouviu falar de determinado site ou determinada pessoa, que publicou um conteúdo específico.
Recentemente foi promulgada a Carta Portuguesa dos Direitos Humanos da Era Digital, que prevê os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos no ciberespaço, nomeadamente o direito: “ao esquecimento”, à proteção contra a geolocalização abusiva, ao desenvolvimento de competências digitais ou ainda o direito de reunião, manifestação, associação e participação em ambiente digital. É igualmente importante a aplicação do Plano Europeu de Ação contra a Desinformação e todo o cidadão tem o direito a apresentar queixas à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) em casos de desinformação.
Mais do que tudo, combater a desinformação é uma obrigação de todo o cidadão. Toda a gente deve denunciar quando é enganado ou encontra um site falso. Um conselho: se ninguém o faz por ti, faz tu por todos!


Medidas Propostas
  1. Desenvolver a realização de palestras escolares para todos os alunos, de modo a alertar para evitar, em redes sociais, partilhar opiniões sem informações suficientes de que se trata de um site fidedigno.
  2. Lutar, integrando a escola, os pais, mas também os técnicos de comunicação, para que os jovens antes de partilhar, comentar ou por um gosto (like) em seja o que for, parem, respirem e pensem um pouco antes de agir, serem curiosos e serem céticos. Este momento pode ser a ferramenta mais eficaz para interromper a cadeia da desinformação.
  3. Na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, reforçar a temática das falsas notícias, para sensibilizar os jovens para prestarem atenção às fontes das notícias e à ortografia, pois este é um sinal de alerta para a manipulação da opinião pública. Em suma, combater a desinformação é uma obrigação de todo o cidadão. Toda a gente deve denunciar quando é enganado ou encontra um site falso. Se ninguém o faz por ti, faz tu por todos!