Exposição de motivos

A informação sempre foi uma “arma” poderosa, mas a desinformação também se revela um perigo, sobretudo, com a rapidez a que uma notícia ou acontecimento se propaga pelos diversos meios de comunicação.
Nos dias de hoje, é de extrema importância, a seleção correta da informação fidedigna para o bem de todos os cidadãos.
A educação e a formação individual de cada um apresenta-se como um meio para combater e detetar, mais rapidamente, as “Fake News”, mas que só por si não são suficientes, face aos diários atentados à veracidade de factos, acontecimentos, pessoas, dados, fotos, entre outros, que circulam impunes, principalmente, nas redes sociais.
Esta realidade disparou com o aparecimento da pandemia, que fez proliferar noticias falsas nas redes sociais. A preocupação com as “Fake News” não é recente, mas a sua disseminação alertou as nações e as organizações mundiais, como a ONU e a UNESCO que apelaram à verificação e denúncia antes da respetiva partilha de informações duvidosas.
Deste modo, torna-se imperativo combater a desinformação, uma vez que as “Fake News”, já comprovaram que o seu impacto na sociedade pode ter resultados extremamente negativos. Além disso, acresce-se a preocupação que se traduz na ausência de um pensamento crítico pessoal e de seleção correta da informação antes da sua partilha. É necessário estarmos munidos de ferramentas que nos permitam combater/denunciar as notícias falsas e, sobretudo, denunciar e punir os seus criadores.

Medidas Propostas

1. Nas redes sociais criar um botão ou icon específico para denúncia de notícias/informações/perfis falsos.
2. Certificação do perfil de utilizador de redes sociais através do cartão de cidadão.
3. Punição dos utilizadores que partilham "fake news" com multas legalmente aplicáveis e limitações ao acesso às redes sociais.