Exposição de motivos

Já lá vai o tempo em que quem contava um conto lhe acrescentava um ponto. As notícias chegavam deturpadas devido à distância que estas tinham de percorrer até chegarem ao destinatário e muitas vezes devido à má comunicação. Hoje a distância física não é um problema e a distorção das notícias encontra-se apenas à distância de um “click”. O primeiro argumento é baseado no facto de alguns sites que publicam notícias não serem fidedignos e da sua informação não ser credível. Assim, ao invés de participarmos numa corrente infindável de notícias enganosas sugerimos a criação de um local onde as notícias falsas sejam desmascaradas. Como sabemos as tecnologias estão bastante desenvolvidas e que facilmente um computador confirma a veracidade de uma notícia! Neste nosso espaço seguro, jovens, adultos e idosos seriam notificados assim que uma notícia fosse descredibilizada. Este espaço iria ser uma forma rápida de sabermos a verdade por de trás das notícias. A criação de um site online que atualizasse as pessoas sobre a fidedignidade da notícia iria quebrar a enorme corrente de desinformação a que temos assistido. O segundo argumento leva-nos a refletir no com crítico é o tema, que leva inclusivamente ao aparecimento de programas na comunicação social como o “Polígrafo” que procuram contrariar a desinformação que facilmente se dissemina. Este seria um dos meios mais eficientes para chegarmos ao destino que é o fim das fake news. Sabemos que os programas de televisão chegam a um grande público e que forma melhor para contrariar um corrente de desinformação do que a própria informação? A criação de vários programas iria contraria as fake news e analisar aquilo que realmente aconteceu de uma forma rápida e eficaz, de modo a informar as pessoas sobre o sucedido. O último argumento, mas não menos importante, é para nós, o mais relevante! Afinal a disseminação das fake news é responsabilidade de todos nós! Tudo começa quando vemos um título escandaloso e não prestamos atenção ao resto da notícia e a partilhamos contribuindo para a ignorância coletiva. No entanto se fossemos instruídos e relembrados que não o devemos fazer, seria essa a nova mensagem que passaria de boca em boca, ao invés de propagarmos as fake news. A nossa proposta é ensinar as pessoas a fazer a distinção entre o que é verdadeiro ou não. Começando por alertar para títulos enganosos, instruindo as pessoas para ler a notícia afinal quantas vezes já partilhámos algum conteúdo sem o ler devidamente? É estranho como algo tão simples como ler pode parecer tão difícil em certas ocasiões. Os títulos podem ser enganosos, mas já todos devíamos saber disso. Ler a notícia e confirmar a data antes de a partilharmos são duas tarefas extremamente simples, mas que representam dois grandes passos naquele que é o longo caminho de combate às fake news. E basta sermos instruídos para que isso aconteça incluindo este tema no programa escolar como sendo obrigatório, pois muitas vezes não é devidamente abordado.

Medidas Propostas

1. Criação de mais programas televisivos que tenham como objetivo desmascarar notícias falsas.
2. Criação de um “espaço seguro” online que notifique os utilizadores sempre que uma notícia falsa é descoberta.
3. Instruir a comunidade, principalmente os mais jovens (camada mais presente na internet) a fazer uma pesquisa segura.