Exposição de motivos

Na sociedade do Mundo Atual, os media têm assumido um papel primordial na rápida difusão e massificação da informação. Contudo, a nossa perceção dos fenómenos e acontecimentos à escala mundial depende, em muito, do modo como esses media divulgam a informação e a fazem chegar até nós. A informação dita “de qualidade” assume uma relevância fundamental na nossa qualidade e melhoria de vida. Mas toda a informação veiculada através dos tabloides, “jornalismo sensacionalista”, que explora atitudes, comportamentos ou notícias chocantes para chamar a atenção e, eventualmente, aumentar o número dos seus consumidores, esquece as regras da ética e da moral. As redes sociais como o Twitter, a WhatsApp e o Facebook são exemplos de propagadores de “Fake News” que, na maioria dos casos, provocam consequências negativas na sociedade, nas atitudes, comportamentos e na reputação de um individuo/ou vários indivíduos, e a diversos níveis: saúde física, mental, pessoal e social, a nível político, financeiro e, até económico!
Face ao exposto, torna-se necessário garantir a credibilidade, idoneidade, fiabilidade, veracidade da informação recolhida adotando uma atitude crítica e de questionamento: A informação é verdadeira? É fidedigna? É relevante? É cientificamente correta? Quem é o seu autor?
Como cidadãos, e também como “deputados” eleitos na Sessão Escolar do Parlamento Jovem, temos plena consciência, de que é muito difícil contornar e combater as Fake News. Assim, as nossas medidas têm como principal objetivo o combate à “desinformação”, quebrando a disseminação da mesma, através de uma intervenção célere e eficiente, por parte de todos nós, comunidade civil e Estado. Por conseguinte, propomos a implementação de medidas, tanto no âmbito da consciencialização e educação, como na denúncia e eliminação de conteúdos falsos.
O combate à desinformação é um esforço conjunto!

Medidas Propostas

1. Criação, pelo Estado ou organizações idóneas, de uma aplicação contendo um conjunto de serviços (linha telefónica e email) , para denúncia e/ou bloqueio de "Fake News".
2. Integração no Currículo Escolar (disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e/ou TIC), a realização de ações de sensibilização, informação e educação, de caráter obrigatório, no âmbito da problemática em debate,
3. Promoção de grandes campanhas de sensibilização e informação da responsabilidade do Estado, Autarquias, Escolas, Media (aproveitando grandes eventos desportivos, musicais e culturais, ...), contribuindo, deste modo, para a mudança de atitudes e comportamentos, quer individuais, quer coletivos. nos cuidados a ter com a (des)informação.