Exposição de motivos

Consideramos que é um dever investir na nossa educação, na formação das crianças e dos jovens, pois as principais vítimas das fake news são sobretudo pessoas com baixa ou pouca escolaridade.
Está comprovado que os jovens e adultos com bons conhecimentos têm a capacidade de avaliar as informações que recebem. Assim, as pessoas com formação superior não só têm o espírito crítico para perceber melhor se uma notícia é verdadeira, mas também, de uma forma geral, investir na educação ajuda ao desenvolvimento económico do país e à melhoria da qualidade de vida. Por estas razões, julgamos que o governo deve reforçar os apoios às escolas, às universidades e aos estudantes.
Consideramos que a criação de uma aplicação informática para a triagem de sites fidedignos seria uma excelente ferramenta numa altura em que o principal veículo de transmissão de notícias, logo também de fake news, é a internet. Nesse sentido, criamos uma aplicação que, embora necessite de uma constante atualização, nos indica se o site é seguro ou não. Foi preparada uma breve explicação no YouTube de como obter a aplicação e de como utilizá-la, de forma a que os utilizadores não tenham qualquer dúvida de como obtê-la e utilizá-la, apesar de termos tido o cuidado de a tornar muito intuitiva.
Consideramos que os órgãos de informação que fazem parte do serviço público, geralmente baseiam a sua conduta em critérios de informação sóbria e objetiva, pelo que deverão ser uma fonte de informação mais fiável e credível.
No nosso país, o serviço público de rádio e televisão tem uma história de mais de meio século de um serviço informativo rigoroso e de referência. Para além da rádio e da televisão, o serviço público de informação tem também conteúdos digitais na internet. Assim, julgamos que nós, os jovens, devemos manter os órgãos de serviço público, pois são uma forma de promover uma informação transparente, mas também, de uma forma geral, a língua e a cultura portuguesas sem ceder a pressões economicistas e de audiências.

Medidas Propostas

1. Investir na educação e na formação.
2. Criação de uma aplicação para triagem de sites fidedignos.
3. Valorizar e preservar os órgãos de informação do serviço público.