Exposição de motivos

1.ª medida
Consideramos que deve haver uma colaboração entre especialistas das áreas da saúde e da informática para a criação de algoritmos e/ou a existência de uma opção, nas redes sociais, que permita ter acesso às fontes da publicação e a sítios de referência como, por exemplo, na área da saúde, o sítio da Direção Geral de Saúde e a Ordem dos Médicos. Assim, a tecnologia estará ao serviço do bem comum das nossas sociedades. Com esta medida podemos reduzir a desinfodemia.

2.ª medida
Propomos que, periodicamente, sejam lançados desafios associados ao impacto das “fake news”, partindo dos interesses dos alunos, geradores de discussão e de reflexão.
Em sessões plenárias, a abertura seria efetuada por um convidado, seguindo-se o debate entre os representantes da turma (um porta-voz), promovendo-se a reflexão sobre as temáticas envolvidas nos desafios lançados.
Com esta medida pretendemos dar a conhecer e desenvolver estratégias para verificar a veracidade das notícias/informação.

3.ª medida
As vítimas de desinformação resultante das “fake news” precisam de se sentir apoiadas quer a nível psicológico, jurídico quer a nível económico. Assim, propomos a criação de um gabinete local de apoio a estas vítimas para as orientar a superar esta situação e para dar a conhecer as formas de denunciar os autores das “fake news”. Este gabinete disponibilizaria consultas de aconselhamento psicológico e de apoio jurídico.

Medidas Propostas

1. Uma colaboração mais estreita entre médicos e informáticos para combater a desinformação e as “fake news”, recorrendo à Inteligência Artificial.
2. Realização de debates interturmas, tendo por base temas e desafios associados ao impacto das “fake news” com o objetivo de se desenvolverem estratégias para verificar a veracidade das notícias.
3. Criação de um gabinete local de apoio à vítima de desinformação resultante das “fake news”.