PROJETO DE RECOMENDAÇÃO DA ESCOLA


Colégio de Amorim


Exposição de motivos
A desinformação, vulgarmente conhecida por Fake News, introduzida no vocabulário global a partir das eleições estadunidenses de 2016, indicam a vontade, deliberada e consciente, de distribuir informação falsa, independentemente dos meios de comunicação ou das motivações associadas à sua criação. Contudo, este tipo de notícias não só podem como afetam a credibilidade da imprensa (digital ou não) das entidades envolvidas na informação divulgada.

As Fake News, a mais popular e difundida forma de propagação de desinformação, propagam-se, maioritariamente, através das redes sociais, mas também existem páginas na Internet, exclusivamente, dedicadas à divulgação destas informações enganosas. Em alguns casos, estas páginas têm uma aparência idêntica aos dos media credíveis.

Infelizmente, as notícias falsas não só podem como causam um grande impacto na sociedade, dado que influenciam a opinião pública que, por desconhecimento, lhes atribuem validade lógica.

Posto isto, dado o contexto democrático em que nos encontramos, visto que todos os cidadãos podem participar, de forma ativa, a informação e a desinformação possuem um caráter determinante na tomada de decisões, podendo favorecer a intenção de voto da população e, por consequência, o futuro do Governo do país.


Medidas Propostas
  1. Investimento em campanhas de sensibilização para consciencializar a população relativamente à desinformação. Atendendo que a desinformação atinge, não apenas, mas sobretudo, as populações mais idosas e mais jovens, a necessidade de informar para a desinformação, ou melhor, para conhcer e identificar a desinformação ou informação falaciosa, torna-se imperativa a criação de mecanisn«mos diversos que atuem no sentido de combater o flagelo que a massificação da informação se tornou.
  2. Consolidar/criar uma entidade reguladora da veracidade das notícias. Organismos com autonomia e autoridade para verificar e certificar a informação que é partilhada devem constituir, nesta era da pós-verdade em que vivemos, um ponto de partida para acabar com a desinformação e pelos factos que são paulatinamente substituídos por crenças e a natureza da verdade modificada por emoções.
  3. Habilitar a Escola como ponto de partida para a irradicação da desinformação. A Escola, lato sensu, deverá ser o ponto de partida para compreender a teia da desinformação. Estudantes e professores deverão constituir parte fundamental neste processo, sendo necessário recentrar as preocupações com a informação no elemento humano e em tudo o que isso implica.