Exposição de motivos

O avanço tecnológico, nomeadamente o acesso à internet, potenciaram uma mudança no relacionamento/comunicação entre as pessoas. A utilização das redes sociais, de forma massiva e incorreta, proporcionou a propagação da desinformação e acelerou a publicação e partilha de notícias falsas e maliciosas.
As Fake News podem ter consequências muito graves para os visados e provocar a generalização da disseminação de falsas notícias podendo fragilizar a informação fidedigna.
Torna-se necessário uma reflexão sobre estas questões e procurar encontrar estratégias para combater as Fake News porque a era da desinformação torna-se, cada vez mais, um problema real, profundo e complexo que vai pôr em causa a veracidade de muitas notícias na nossa sociedade.
A nossa 1ª medida visa responsabilizar o governo para o combate à desinformação, pois consideramos que as leis existem, mas devem ser mais claras e objetivas para que não exista a possibilidade de interpretações mais subjetivas.
As notícias falsas podem afetar todos e provocar sérios problemas a pessoas, empresas e na sociedade em geral. Assim, consideramos que está nas mãos de cada um de nós parar a circulação da desinformação. Como? Tal como expresso na nossa 2ª medida temos o dever cívico de denunciar e bloquear sites que nos levantem suspeitas. Sempre que identificarmos uma notícia falsa, mesmo que não nos afete diretamente, é importante denunciar esse conteúdo. Estaremos a ajudar a quebrar a disseminação da informação falsa e, automaticamente, a contribuir positivamente para a reputação de uma pessoa ou uma marca.
A nossa 3ª medida assenta na prevenção e sensibilização através de mais campanhas nas escolas, envolvendo assim as camadas mais jovens, e para o público em geral com o objetivo de capacitar as pessoas com informação e conhecimento de como detetar as Fake News e as estratégias para as combater.

Medidas Propostas

1. Criar leis mais claras e objetivas para punição dos autores de publicações com informações falsas.
2. Denunciar e bloquear sites com informação desconhecida, procurando confirmar a veracidade das informações aí contidas e evitar navegar em sites desconhecidos e/ou suspeitos.
3. Promover formação online e/ou presencial para o público em geral no âmbito da desinformação.