Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral dos Açores


N.º Escola Medidas
1 Escola Profissional da Praia da Vitória
  1. Realização de gabinetes temáticos - projetos de turma.
  2. Promover ações de voluntariado.
  3. Incentivar a educação cívica e política através de workshops.
2 EBS 2,3 /S Bento Rodrigues
  1. Redução da carga horária letiva, nas escolas.
  2. Alargar, no ensino secundário, as condições já existentes para a realização de um percurso formativo próprio, permitindo a existência de cursos com uma matriz curricular totalmente livre.
  3. Implementar, nas escolas, um modelo de educação que permita aos alunos a substituição de algumas disciplinas por atividades em clubes escolares.
3 Escola Profissional do Pico
  1. Atividades desportivas - Organizar atividades escolares durante cada mês lectivo onde se celebra a diversidade presente na escola, envolvendo, assim, os alunos e professores.
  2. Programas de mentoria - Programas de mentoria entre alunos mais velhos e experientes e os mais novos, de modo a facilitar a sua integração na escola, através da constituição de grupos de pares. Familiarizar os mesmos com os programas/projetos em que a escola participa, consciencializando-os para a sua pertinência e incentivando-os a neles participarem.
  3. Ensino Regular vs Ensino Profissional (não irregular!) - Implementar, a nível nacional, o dia aberto nas escolas profissionais, onde será demostrado o funcionamento das aulas teóricas e realizando diversas aulas práticas com a participação dos alunos do ensino regular, proporcionando a estes alunos uma oportunidade de participarem por um dia no ensino profissional.
4 EB 1,2,3/S Mouzinho da Silveira
  1. Disponibilização de mais apoios aos alunos provenientes do estrangeiro, não só a nível da aprendizagem da língua portuguesa, mas também no que diz respeito à integração social e cultural.
  2. Criação de medidas de maior incentivo e apoio financeiro a visitas de estudo que diminuam a descontinuidade geográfica entre o continente português e os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
  3. Direito de voto a todos os delegados e subdelegados do ensino secundário nas eleições do Conselho Executivo.
5 EB2,3/S da Graciosa
  1. No início do ano letivo criar um mecanismo de votação para os alunos escolherem as palestras em que têm maior interesse em participar.
  2. Dia de estágio sobre futura profissão.
  3. Criação de um grupo de solidariedade e um “dia da caridade”
6 Escola Profissional da Ribeira Grande
  1. Proporcionar a presença frequente de deputados nas escolas.
  2. Dar mais liberdade às escolas para escolher os conteúdos para trabalhar nas aulas.
  3. Criar disciplina que aborde a história da democracia e que prepare os jovens e para a vida política.
7 EB1,2,3/JI/S/EA Tomás de Borba
  1. Luta contra o "facilitismo" na educação;
  2. Criação de Políticas de educação que proporcionem a participação ativa dos jovens na vida política da Sociedade;
  3. Adoção de estratégias para a formação de sistema de educação de sucesso.
8 Escola Manuel Azevedo da Cunha
  1. Promover o debate intergeracional em torno da importância do 25 de Abril e dos valores democráticos.
  2. Fomentar a participação ativa dos jovens, incentivando e concretizando projetos de debate e ação.
  3. Realizar em ambiente escolar projetos de inclusão e participação global, com o objetivo de fomentar um ambiente inclusivo, saudável e plural.
9 Escola Profissional da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo
  1. A primeira medida será em relação à inclusão, devíamos nos focar em reparar os elevadores, preparar rampas de acesso e fazer uma seleção de profissionais para se focarem a ajudar os jovens que necessitarem dessa mesma ajuda.
  2. A 2ª medida em relação à participação e preparação dos jovens, deveriam abordar mais temas sobre o mercado de trabalho e vida pós educação, também como atividades práticas para dar a conhecer alguns conceitos básicos sobre a vida laboral. (Workshops)
  3. ---
10 Escola Profissional do Nordeste
  1. Garantir uma maior autonomia das escolas, assegurando que estas possam decidir a sua oferta formativa, tendo em conta os interesses e necessidades dos formandos/comunidade e mercado de trabalho.
  2. Investir na educação e garantir que todos tenham igualdade de oportunidades (concessão de apoios/benefícios sociais, bolsas de estudo, estágios, infraestruturas/recursos materiais e humanos).
  3. Incrementar a informação e a participação crítica e ativa de toda a comunidade escolar, nomeadamente, alunos, professores, membros diretivos, assistentes operacionais, assim como pais/encarregados de educação e a comunidade onde está inserida a escola, na criação das políticas e programas/projetos da escola.
11 Colégio do Castanheiro
  1. Fixar os professores na sua cidade natal;
  2. Reforçar nas aulas de cidadania a importância dos professores e incentivar os alunos a seguir a carreira;
  3. Promover uma carreira mais atrativa de forma a atrair mais e melhores profissionais.
12 EB2,3/S de Velas
  1. Fim dos Exames Nacionais do Ensino Secundário.
  2. Aplicação de um novo método de avaliação mais inclusiva.
  3. Elaboração de Palestras e debates sobre temas atuais, por exemplo “A importância do exercício de direito do voto em democracia”.
13 Escola Profissional da Horta
  1. “Jogos dentro de portas” – A semelhança dos “Jogos Sem Fronteiras”, mas em formato escolar, reivindicamos um espaço de intercâmbio presencial entre jovens estudantes. Quando partilhamos uma outra vivência escolar e cultural conseguimos ser mais plurais e participativos. Na RAA, teríamos uma equipa por ilha, os jogos ocorreriam alternadamente e anualmente numa ilha diferente e com diferentes jogos. Posteriormente, poderíamos organizar os Jogos dentro de Portas a nível nacional.
  2. Inclusão Social através da criação de um projeto anual de intercâmbios internos (litoral, interior e ilhas), no sentido de alguns jovens estudantes poderem perceber as vantagens trazidas pelo 25 de abril no âmbito da educação, bem como as disparidades sociais que ainda existem de região para região.
  3. “Fórum 25” - Promover a participação dos jovens estudantes a nível nacional, através da criação de um fórum online (aplicação) em que todos poderiam partilhar dúvidas, ideias, experiências, opiniões sobre como deveríamos traçar o caminho para uma escola mais plural.
14 EB2,3/S do Nordeste
  1. Implementação nas disciplinas, através do projeto da Cidadania e Desenvolvimento, de Educação Política no 12º ano.
  2. Simulação de voto nas escolas, para alunos de secundário, na altura de eleições Autárquicas, Regionais, Legislativas e para a Presidência da República.
  3. Criação de clubes de debate nas escolas, nos diferentes ciclos de ensino.
15 EB2,3/S Armando Cortes Rodrigues
  1. Em primeiro lugar, realização de Assembleias entre os representantes de ciclo/turma e as autarquias.
  2. Em segundo lugar, promover a democracia nas escolas dando oportunidade aos alunos de aplicarem o voto em mais iniciativas. Com esta medida para além do facto de permitir aos estudantes escolherem a sua preferência em diversos assuntos, também os estudantes passariam a ter um voto mais consciencializado pois teriam a oportunidade de interferir em assuntos de maior importância.
  3. Em terceiro lugar a criação de um órgão escolar composto por alunos, professores, funcionários e encarregados de educação que teria como finalidade a criação de atividades e projetos que promovam a inclusão e a democracia. Este novo órgão seria responsável pela ligação entre todos os outros órgãos escolares e a comunidade escolar. Esta ligação seria feita através de atividades e projetos desenvolvidos pelo mesmo.
16 EB2,3/S Maria Isabel do Carmo Medeiros
  1. Dinamização de palestras interativas sobre o tema “Viver Abril na Educação”, com o objetivo de aproximar os jovens aos ideais do 25 de Abril. Com a participação de professores, historiadores, especialistas e com testemunhos pessoais.
  2. Criação de uma App, onde os alunos e restante comunidade escolar podem obter informações sobre o 25 de Abril.
  3. Nada a apresentar.
17 ES da Ribeira Grande
  1. Criação de uma aplicação informática que permita obter informações de natureza política.
  2. Criação de programas que envolvam os estudantes na sociedade.
  3. Promoção de debates interescolares a nível nacional.
18 ES Manuel de Arriaga
  1. Implementar plataformas online e audiências públicas específicas para estudantes;
  2. Criar um Gabinete de Apoio a Alunos Estrangeiros;
  3. Abolir as propinas em Portugal.
19 Escola Profissional de Atividade Lúdica e Social da S.C.M. de Ponta Delgada
  1. Educação para a Vida - Disciplina facultativa com o propósito ser um instrumento de formação de um cidadão ativo apto a enfrentar desafios da vida quotidiana. Esta disciplina seria alargada ao ensino primário e secundário, com metodologias e estratégias adequadas às faixas etárias. As aulas deverão usar estratégias de ensino dinâmicas, orientadas, fomentando a ação.
  2. Instituição de um serviço de voluntariado a decorrer ao longo do ensino secundário para candidatos ao ensino superior. O exercício da atividade prestada resultará em descontos nas propinas. Esta medida mostra-se muito importante perante a realidade atual vivida pela maioria das famílias portuguesas. Hoje constatamos um aumento de encargos e despesas mensais das famílias, a diminuição do seu poder de compra e consequentemente com mais dificuldades em custear os seus filhos no ensino superior.
  3. Reforço financeiro no programa Saúde escolar - Tendo em conta as mudanças económicas, ambientais, sociais e culturais, a saúde escolar é um instrumento fundamental para a maximização dos ganhos em saúde na população portuguesa. Deste modo, propomos um incremento financeiro neste programa tendo em vista enriquecer as equipas multidisciplinares em número de ativos como em condições laborais potenciando ainda projetos colaborativos com outros organismos.
20 INETESE - Instituto de Educação Técnica - Escola Profissional de Lagoa
  1. Participação dos Alunos na Elaboração da Oferta Formativa - É importante estabelecer um processo formal que permita a participação ativa dos alunos na elaboração da oferta formativa da escola profissional. Isso pode incluir a criação de grupos de trabalho nos quais os representantes dos alunos colaborem com a administração escolar e os professores na identificação de cursos, especializações e formações que atendam às necessidades e interesses dos alunos.
  2. Interação entre Escolas Profissionais e Autarquias - Devem ser criados mecanismos formais de interação e colaboração entre as escolas profissionais e as autarquias locais. Isso pode incluir reuniões regulares, workshops ou projetos colaborativos que envolvam as escolas profissionais em iniciativas locais, promovendo a integração da educação profissional no contexto da comunidade.
  3. Valorização das Escolas Profissionais - Implementar campanhas de valorização das escolas profissionais, destacando os benefícios e as oportunidades únicas que essas instituições oferecem. Isso pode envolver, além das feiras já realizadas, a promoção de eventos, workshops ou palestras que destaquem as histórias de sucesso de ex-alunos, parcerias bem-sucedidas com a indústria e as vantagens práticas de uma educação profissional.
21 Escola de Formação Turística dos Açores
  1. Liberdade de expressão nas artes
  2. Debates para a promoção da literacia a nível da Saúde Mental nas Escolas
  3. Acessibilidade menstrual
22 ES Domingos Rebelo
  1. Mais interação entre os alunos incentivando a participação nas atividades desportivas escolares, olimpíadas das diferentes disciplinas escolares…
  2. Revisão e consequente aumento das tabelas salariais dos docentes, de forma a valorizar esta profissão. Esta revisão deve ser feita através de negociação com os sindicatos e governo.
  3. Aumentar a efetiva autonomia administrativa, financeira e pedagógica das escolas públicas, conferindo-lhes o poder para efetuarem o planeamento e a implementação eficaz e eficiente dos seus próprios projetos educativos.
23 EB1,2,3/JI/S Padre Maurício de Freitas
  1. Criação de sessões de consciencialização para os jovens estudantes sobre a participação política a nível local, regional e nacional.
  2. Ações de debate com dirigentes locais e regionais, calendarizadas, presencias ou virtuais.
  3. Criação de uma caixa correio para mensagens/tópicos para discussão de assuntos gerais nas escolas.
24 ES Antero de Quental
  1. Proporcionar momentos de intervenção dos delegados de turma nas reuniões intercalares de conselho de turma.
  2. Pugnar pelo aumento do financiamento público destinado à educação, através de ações conjuntas.
  3. Rever o plano dos Exames Nacionais, introduzindo um exame de Português exclusivamente para conclusão.
25 Escola Profissional Monsenhor João M. A. Ferreira
  1. Apostar na formação contínua e na valorização dos professores
  2. Promover a diversidade cultural e religiosa
  3. Alargar a participação democrática escolar do alunos
26 EB2,3/S das Lajes do Pico
  1. Criação de canais de comunicação diretos entre os jovens e os representantes do parlamento, como sessões de perguntas online ou encontros presenciais.
  2. Implementação do programa “Comunicação efetiva”, que visa as seguintes atividades: Formação em Educação Inclusiva, direcionada a toda a comunidade escolar; Mediação de Conflitos e Escola de Líderes, direcionadas aos alunos.
  3. Estabelecimento de programas de mentoria entre alunos mais experientes e novos alunos, promovendo a integração e a partilha de conhecimentos e experiências.
27 Centro de Qualificação dos Açores
  1. Dinamizar palestras/workshops ou até mesmo uma disciplina dedicada à gestão financeira individual.
  2. Incentivar o diálogo construtivo entre professores, pais e alunos, sobre tudo o que envolve o ambiente escolar e o processo de ensino-aprendizagem.
  3. Desenvolver iniciativas educativas que abordem a diversidade cultural, étnica, de género e orientação sexual.
28 EB2,3/S Cardeal Costa Nunes
  1. Introduzir na escola aulas mais dinâmicas e diferenciadas (disciplinas opcionais como culinária, artes musicais e educação financeira), convidando com alguma regularidade técnicos exteriores à escola para sessões com os alunos.
  2. Sessões motivacionais mensalmente, a nível sócio emocional com o/a psicólogo/a da escola para desenvolver a resiliência no estudo ao longo da vida.
  3. Criar um mural online onde os alunos possam exprimir as suas opiniões, preocupações e ideias (com responsabilidade e respeito) sobre o que precisarem em relação à escola.
29 ES Jerónimo Emiliano de Andrade
  1. Implementação de área curricular não disciplinar que consiste na dinâmica de aprender sobre o quotidiano (literacia política, financeira, digital, etc.), visando principalmente alunos do ensino secundário.
  2. Criação do projeto “Assembleia de Estudantes” (organização de palestras e debates onde os estudantes possam participar e refletir sobre determinadas necessidades da escola).
  3. Implementação do projeto de apadrinhamento nas escolas, que procura auxiliar os novos alunos no processo de adaptação na vida académica e social.
30 ES Vitorino Nemésio
  1. Extinção de propinas para a frequência de mestrados e licenciaturas para estudantes da UE e diminuição para estudantes fora da UE.
  2. Dinamização do programa de criação, acompanhamento inicial e interligação de Associações de Estudantes em todas as instituições de ensino secundário, profissional e superior onde não existam.
  3. Reforma curricular das disciplinas de ciências sociais de maneira a: atualizar os conteúdos e métodos das existentes e disponibilizar específicas bienais nas áreas de Sociologia, Direito, Antropologia e Ciência Política.
31 Escola Profissional do Sindicato de Escritório e Comércio da Região Autónoma dos Açores
  1. Projetos de intervenção individuais
  2. Criação de grupos de trabalho temáticos
  3. Fóruns de discussão sobre o futuro da Democracia