Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Setúbal


N.º Escola Medidas
1 Escola Básica El Rei D. Manuel I, Alcochete
  1. Criar um Conselho de Alunos.
  2. Reforçar os apoios aos alunos com intervenção ao abrigo do Dec. Lei n.º 54/2018 (necessidades educativas especiais e estrangeiros recém-chegados a Portugal cuja língua materna não é o português.)
  3. Aumentar o investimento na requalificação dos espaços escolares sobretudo das EB 2.º e 3.º ciclos.
2 Escola Básica de Monte da Caparica, Almada
  1. Criação de legislação que permita a constituição de conselhos estudantis - “A voz dos Alunos” -, em todas as escolas, de forma a que os alunos sejam ouvidos e possam participar democraticamente na vida escolar.
  2. Redução da carga horária letiva de modo a que os alunos usufruam de mais tempo para participar em debates, Workshops, seminários, exposições culturais e recreativas, entre outras.
  3. Estabelecimento de parcerias com a comunidade local, organismos estatais e outros, por forma a envolver os estudantes na construção dos alicerces de uma sociedade civil mais proativa.
3 Escola Básica e Secundária Lima de Freitas, Setúbal
  1. Reforço da divulgação da informação relativa à vida escolar dos alunos através de palestras, rede interna da televisão escolar, SMS, e outros meios considerados pertinentes.
  2. Melhoria das condições de trabalho, com a atualização dos equipamentos informáticos, da rede internet, das instalações sanitárias e das salas em geral, inclusive do seu sistema de climatização.
  3. Melhoria da segurança no espaço escolar, mediante reforço do controlo das entradas para promover a convivência saudável e pacífica entre todos.
4 Agrupamento de Escolas de Torrão
  1. Realização de assembleias regulares: As reuniões regulares decorrerão em dia previamente marcado, durante o período escolar, e agendadas pela Direção e/ou a pedido dos membros da comunidade educativa. Os assuntos a serem debatidos incidem sobre o funcionamento, atitudes e situações a melhorar na Escola. Propomos que estas reuniões contem com a presença de alunos, professores e membros da Direção.
  2. Implementação de Referendos na Escola: Os referendos funcionariam como uma votação e seriam utilizados em casos onde a comunidade educativa tem propostas de melhoria ou soluções inovadoras. Os referendos iriam determinar sobre a eventual implementação de medidas e, tão importante quanto isso, constituem um espaço de reflexão e debate de ideias, bem como de aprofundamento de uma visão democrática e cidadã em contexto escolar.
  3. Criação de Rádio(s) Escolar(es): A criação de rádios escolares será um espaço de encontro através da música e de debate. Dinamizada pelos alunos, além de passar música, cada Rádio Escolar será um espaço de criação e fruição cultural. Também a criação de podcasts de debate entre os alunos e outros membros da comunidade educativa é um ponto-forte no que respeita ao aprofundamento da troca de ideias e da partilha de diferentes experiências e gostos, numa Escola que se quer inclusiva.
5 Escola Básica de Pegões, Canha e Santo Isidro, Montijo
  1. Existência de uma sala de convívio para todas as escolas.
  2. Criação de atividades intercultutais de periodicidade mensal, em todas as escolas.
  3. A partir do 7º ano, possibilidade de escolher algumas disciplinas, de acordo com o perfil do aluno, criando, deste modo, alguma flexibilidade face ao currículo nacional.
6 Escola Básica da Boa Água, Quinta do Conde, Sesimbra
  1. Criação do Projeto INTEGRA-TE com enfoque na inclusão de novos alunos (portugueses e estrangeiros).
  2. Criação de disciplinas semestrais opcionais no 3º ciclo e secundário de Primeiros Socorros, Programação e Literacia Financeira.
  3. Generalização das Assembleias de Turma e de Escolas para incremento da gestão democrática.
7 Agrupamento de Escolas Maria do Carmo Serrote - Quinta do Conde, Sesimbra
  1. Melhoria das condições de trabalho dos alunos e professores tornando-as mais inclusivas.
  2. Fim das Provas Finais do 9.º ano e dos Exames do 12.º ano.
  3. Requalificação de escolas e construção de novas escolas em concelhos onde seja urgente, impedindo o abandono dos mesmos.
8 Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, Pragal , Almada
  1. Permitir o acesso de todos os alunos a ferramentas de estudo digitais ou outras, gratuitas.
  2. Acesso a todos os alunos a um Kit com material para o ano letivo com material escolar básico independentemente da sua condição social, económica ou até linguística.
  3. Apoios especiais ( Amigos Conselheiros, Unidades de apoio ao estudo, professores com formação de inglês) para todos os alunos independentemente das suas dificuldades, e os alunos que tenham alguma deficiência física.
9 Colégio do Vale
  1. Currículo adaptado – Um aluno estrangeiro (nos níveis A1, A2 e B1) que frequentasse o 2º ou 3º Ciclo em Portugal iniciaria um currículo adaptado nas diferentes disciplinas e que implicaria a seleção dos conteúdos essenciais a adquirir, seguindo critérios de avaliação igualmente adaptados. Os conteúdos a abordar seriam apresentados pelo Ministério da Educação e comuns para todas as Escolas do país, contemplando um nível de dificuldade que fosse acessível aos três níveis de proeficiência.
  2. Manuais adaptados para estrangeiros - Os alunos estrangeiros deveriam aceder aos manuais escolares on-line, de forma a conseguir rapidamente selecionar textos e aceder à sua tradução, permitindo mais autonomia e uma aprendizagem mais rápida e eficiente da terminologia das diferentes disciplinas em sala de aula onde, por vezes, é difícil uma atenção mais individualizada.
  3. Adaptação das avaliações externas a Português e Matemática de 9ºano – Na disciplina de Português, deverá haver uma adaptação dos critérios de avaliação para os alunos que realizam a prova final nos níveis B2 e C1. Na disciplina de Matemática, para os níveis iniciais (A1, A2 e B1), os alunos deverão usufruir da tradução sempre que a dificuldade da execução do exercício esteja relacionada com a barreira linguística.
10 Escola Secundária Dr. José Afonso, Arrentela, Seixal
  1. Exigir qualificação profissional dos professores, para garantir que os alunos tenham assegurada uma boa educação.
  2. Reduzir o número de alunos por turma de modo a garantir o devido apoio a cada um, criando condições de trabalho que estimulem o interesse de estudantes atuais a seguirem a vertente do ensino (professor);
  3. Criar um Conselho escolar participativo “Abril na Educação”.
11 Escola Secundária Sebastião da Gama, Setúbal
  1. Participação ativa na escola de forma a melhorar as infraestruturas escolares (preocupação com a falta de condições das instalações sanitárias, salas de aulas, instalações desportivas e balneários, biblioteca, bar dos alunos).
  2. Aplicar inquéritos, no final de cada período e/ou no final do ano letivo, com tópicos relevantes sobre as condições da escola , sendo que cada tópico teria um pequeno conjunto de perguntas e as respostas a cada pergunta seria por seleção, podendo cada aluno/a fazer uma observação por baixo de cada resposta, de forma anónima.
  3. Substituir as suspensões de alunos por trabalho comunitário, exceto em casos muito graves (agressões e/ou ameaças que coloquem em causa a integridade física e psicológica).
12 Escola Básica Vasco da Gama, Sines
  1. Criar ateliers nas escolas: Artes; Letras; Números.
  2. Promover nas escolas a literacia ambiental em trabalho de articulação com associações locais e nacionais.
  3. Dinamizar Ateliers Interculturais nas escolas “todos Diferentes, todos Iguais”.
13 Colégio Campo de Flores
  1. Desenvolvimento de programas de formação continuada para professores que os capacitem a lidar com a diversidade.
  2. Adoção de métodos de avaliação mais flexíveis e formativos, que considerem diferentes estilos de aprendizagem.
  3. Integração de conceitos de educação financeira no currículo.
14 Escola Secundária de Palmela
  1. Defender o direito ao voto.
  2. Promover a inclusão.
  3. Caminhar para a igualdade.
15 Agrupamento de Escolas D. João I, Moita
  1. Criação, na Escola, de um “Laboratório de Ideias” com o contributo de docentes, alunos, funcionários e pais, para recolha/discussão de sugestões de estratégias de prevenção e superação de casos de indisciplina, bullying e ciberbullying.
  2. Criação de uma “Escola de/com/para Pais” em horário pós-laboral, com recurso a psicólogos e outros técnicos, visando a promoção do diálogo e do entendimento em famílias problemáticas, com redução do stresse/da ansiedade nos alunos em contexto escolar.
  3. Dinamização, em contexto escolar, de uma semana alusiva ao 25 de abril de 1974 e à sua história.
16 Escola Básica Hermenegildo Capelo, Palmela
  1. Criação uma comissão de estudantes para apoio aos alunos com mais dificuldades, que contribua para apoiar e integrar todos.
  2. Criação do projeto "Palavra da comunidade educativa", em que equipas do Ministério da Educação iriam visitar as escolas, observar as suas condições e ouvir os delegados de turma e as suas opiniões sobre o que a escola necessita.
  3. Realização da semana das profissões, para o 3º ciclo, em que diferentes empresas viriam à escola mostrar o seu trabalho e realizar workshops com os alunos .
17 St. Peter´s School
  1. Criação do Parlamento Escolar.
  2. Criação da Semana Cultural.
  3. Reestruturação da Disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
18 Agrupamento de Escolas José Afonso, Moita
  1. Reforço de profissionais/psicólogos/gabinetes para maior apoio aos jovens.
  2. Criação de melhores condições salariais e de trabalho, para os docentes.
  3. Criação de debates/palestras/formação para os alunos, no âmbito da educação inclusiva.
19 Agrupamento de Escolas Luísa Todi, Setúbal
  1. Recomendamos que o Decreto Lei 2044/2022 seja aplicado e assim seja reforçado o número de professores de PLNM nas escolas.
  2. Sugerimos a criação na escola uma oferta de prática profissional possibilitando, aos alunos, a experiencia de algumas profissões.
  3. Propomos o reforço do rácio de psicólogos, assistentes sociais e de terapeutas nas escolas para acompanhar os alunos e as suas famílias de forma a colmatar alguns dos seus problemas.
20 Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo
  1. Currículo e carga horária diferenciada para alunos estrangeiros, com investimento no Português Língua Não Materna (PLNM).
  2. Projetos que fomentem a partilha de ideias para iniciativas plurais (particularmente direcionados para) alunos estrangeiros, financeiramente carenciados, com necessidades educativas especiais; investindo em mais professores, assistentes operacionais e técnicos: Escola Efetivamente Inclusiva.
  3. Criação de patrulhas de alunos mentores que apoiem outros alunos na aprendizagem da língua portuguesa.