Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral da Madeira


N.º Escola Medidas
1 Escola Complementar do Til - Apel
  1. Alterar a legislação sobre as drogas, ilegalizando as novas drogas sintéticas e agravando as medidas penais e de coação para crime de tráfico de drogas. Esta ilegalização seria “regressiva” criminalizando todas as substâncias com o efeito psicoativo, analgésico, etc. abrindo exceções àquelas que são usadas para fins médicos ou recreativos legalmente (como o álcool.
  2. Aumentar a literacia sobre a saúde mental, que poderia ser feita através de publicidade institucional nos media, nos centros de saúde, nos hospitais e nas escolas, por exemplo na disciplina de Cidadania. Nas escolas deveriam existir palestras feitas por técnicos de saúde mental de modo a informar e alertar os pais / encarregados de educação para esta temática.
  3. Existência de uma equipa multidisciplinar em cada centro de saúde composta por pedopsiquiatra / psiquiatra, psicólogo, nutricionista e técnico de desporto. Este último elemento serviria para consciencializar os jovens para a prática de uma atividade física seja ela indoor ou outdoor. ('Mens sana in corpore sano’). Esta equipa trabalharia tanto com os pais / encarregados de educação como com a escola.
2 Escola Secundária Francisco Franco
  1. Implementação nas escolas, do projeto "Saúde Mental e Inteligência Emocional" em todos os graus de ensino, no sentido de promover a autorreflexão e compreensão emocional.
  2. Criação de um processo de candidatura ao ensino superior, onde não constasse apenas as médias das disciplinas, mas onde as atividades extracurriculares tivessem um peso e importância.
  3. Redução das avaliações de cariz quantitativo (escritas), e substituição por outro tipo de avaliações, que valorizem e promovam a cooperação e a autonomia do aluno.
3 Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas - Carmo
  1. Psicólogos clínicos nas escolas, a quem nós jovens possamos recorrer em momentos mais difíceis das nossas vidas.
  2. Alertar os EE de educação para com os problemas mentais nos jovens…
  3. No dia da Saúde mental (10 de outubro), todas as escolas promovam debates, promover e criar grupos de jovens fomentando a partilha de experiências.
4 Escola Básica e Secundária de Machico
  1. Maior investimento por parte do Estado na área da saúde mental, nomeadamente na contratação de profissionais especializados para os centros de saúde e escolas, na criação de campanhas de sensibilização e na divulgação dos meios de apoio já existentes.
  2. Maior aposta em ações de formação relacionadas com a saúde mental, vocacionadas para toda a comunidade escolar (professores, funcionários e alunos).
  3. Aumento da comparticipação nas consultas de psicologia no setor privado.
5 Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva
  1. Elaborar um projeto específico sobre Saúde Mental, virado para os jovens, a ser implementado em todas as escolas (do básico à universidade, passando pelo profissional e o politécnico), e que envolva toda a comunidade educativa.
  2. Implementar, no âmbito da Saúde Pública (Serviço Nacional de Saúde e Serviços Regionais de Saúde), a figura do Psicólogo de Família.
  3. Realizar todo o tipo de ações de esclarecimento sobre o tema da Saúde Mental nos Jovens nas escolas (palestras, seminários, debates, ...) de modo a preparar a comunidade educativa para a deteção de situações de risco.
6 Escola Básica e Secundária Professor Dr. Francisco de Freitas Branco
  1. Instalar um centro comunitário juvenil fora do espaço escolar por concelho (ou por freguesia, no caso de áreas geográficas dispersas) com um psicólogo permanente e onde também se possam desenvolver atividades lúdicas, promover a prática do desporto e das artes, apoiar nos estudos, realizar orientação vocacional. No fundo, um centro de convívio que proporcione o relacionamento entre os jovens. Neste espaço físico, o uso de ferramentas digitais de comunicação deve obedecer a regras estritas.
  2. Criar uma linha telefónica exclusiva para os jovens para atendimento e encaminhamento de situações problemáticas relacionadas com a saúde mental. Esta linha deve funcionar o maior tempo possível durante todos os dias da semana. Muitas vezes, os jovens precisam simplesmente de serem ouvidos, nem que seja anonimamente, e essa necessidade nem sempre escolhe hora ou dia. Esta linha servirá para sinalizar às instituições de saúde casos que apresentem potencial de desenvolvimento negativo.
  3. Instituir anualmente a semana escolar da Saúde Mental dos Jovens, à semelhança do que já acontece com a semana das artes, do desporto ou da educação especial. Cada escola, nessa semana (preferencialmente na primavera) desenvolverá um conjunto de atividades (concertos, palestras, exposições, teatro, cinema, concursos, entre muitas outras), cujo objetivo é chamar a atenção, sensibilizar e consciencializar cada comunidade escolar para a problemática da saúde mental nas crianças e nos jovens.
7 Conservatório + Escola Profissional de Artes
  1. Melhorar as aulas de ESA para alunos/as mais novos/as, de modo a evidenciar casos de violência de qualquer género (física, sexual, etc.) dentro e fora de casa, a fim de evitar problemas de saúde mental futuros.
  2. Através da associação de pais, oferecer formações para pais sobre saúde mental e outros temas recorrentes/ fazer espetáculos para a sensibilização nessas temáticas. Realização de sessões periódicas ao longo do ano, por turma e marcação de pelo menos uma sessão individual com o Psicólogo da escola.
  3. Criação de espaços lúdico-pedagógicos nas escolas, com jogos que permitam trabalhar a criatividade e a reflexão e que, consequentemente, promovam o bem-estar e a saúde mental, bem como existência de espaços ou salas de relaxamento / mindfulness.
8 Escola Básica e Secundária de Santa Cruz
  1. Capacitar professores, funcionários e alunos das escolas para identificarem potenciais quadros de perturbação mental.
  2. Maior investimento por parte do Estado na contratação em psicólogos na aérea da educação e psicólogos clínicos, pedopsiquiatras, enfermeiros especialistas em enfermagem de Saúde Mental, nos centros de saúde e hospitais.
  3. Envolver as autarquias locais e outras instituições sociais, para o levantamento da realidade da saúde mental das populações.
9 Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol
  1. Incentivar a formação de professores nas áreas do minfulness e meditação para que seja possível a existência de sessões diárias para os alunos frequentarem;
  2. Criar um grupo de apoio nas escolas, constituído por profissionais de saúde (psicólogos, médicos, enfermeiros), professores e alunos mais velhos, onde os discentes possam ir para falarem sobre os seus problemas e procurarem soluções;
  3. Reforçar o número de profissionais na área da psicologia, nas escolas.
10 Escola Básica e Secundária Bispo D. Manuel Ferreira Cabral
  1. Reforço das equipas técnicas especializadas (psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, etc...) no serviço regional de saúde e SNS, em estreita articulação com as diversas escolas dos concelhos.
  2. Criação de campanhas de sensibilização, com a ajuda de figuras públicas nacionais, nos diversos meios de comunicação social, para sensificar à saúde mental nos jovens.
  3. Implementação de rastreios de saúde mental, para despiste de doenças do foro mental nos jovens e adolescentes, em contexto escolar (do 2.º ciclo ao secundário).
11 Instituto para a Qualificação, IP-RAM - Centro de Formação Profissional da Madeira
  1. Criação de casas de acolhimento para jovens com problemas de saúde mental. com regimes livres de internamento, mas onde possam estar protegidos de ambientes negativos e possam realizar o seu tratamento de forma protegida e saudável, apostando no exercício físico, em encontros sociais, em passeios pela natureza, em psicoterapia estruturada e meditação.
  2. Implementação nas escolas de programas de Educação Emocional, de cariz obrigatório para todos os níveis de ensino. O aumento da literacia emocional e estratégias de gestão emocional de forma preventiva garante a diminuição das doenças mentais em fases futuras. Criação de programas de Educação positiva e consciente para permitir o acesso a ferramentas positivas de intervenção e potenciadoras de comportamentos saudáveis.
  3. Implementação da consulta do adolescente ou atendimento jovem, atualmente em vigor no Centro de Saúde do Bom Jesus, em todos os Centros de Saúde da ilha/país. Esta consulta especializada e direcionada para jovens dos 12 aos 21 anos, oferece um cuidado global com uma equipa multidisciplinar constituída por médicos, enfermeiros, psicólogos, psicopedagogos e assistente sociais nas mais variadas vertentes e necessidades apresentadas pelos jovens de toda a ilha.
12 Escola Secundária Jaime Moniz
  1. Proibição de utilização de equipamentos eletrónicos, principalmente telemóveis, dentro do recinto escolar.
  2. Promoção de ações de sensibilização e de formação para pais e encarregados de educação, com vista à melhoria do ambiente familiar.
  3. Maior investimento por parte do Estado ao nível dos serviços de acompanhamento psicológico nas escolas.
13 Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco
  1. Intervenção psicológica obrigatória para todos os alunos, pelo menos, uma vez por ano.
  2. Aumentar a publicidade para os encarregados de educação sobre a saúde mental nos jovens e a prevenção da mesma.
  3. Organizar obrigatoriamente atividades promotoras de um estilo de vida saudável.
14 Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares - Ribeira Brava
  1. Reforço do Apoio Psicológico nas Escolas.
  2. Reduzir ou minimizar o uso da internet, nas escolas.
  3. Maior informação dentro e fora das escolas de modo a prevenir a saúde mental.