Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral dos Açores


N.º Escola Medidas
1 Escola Profissional do Nordeste
  1. Aposta na sensibilização dos perigos para a saúde mental da ansiedade causada pela não interação aos posts nas redes sociais, criando campanhas de vídeos que passem mensagens a minimizar a importância dos “likes”, explicando as regras que aumentam e diminuem a visibilidade dos posts;
  2. Aposta na sensibilização dos perigos do culto da imagem através de um módulo a ser ministrado no âmbito da disciplina de Cidadania, convidando pessoas da vida real que possam partilhar experiências quer nos problemas, quer na forma como se manipulam as imagens e se enquadram os cenários para serem tiradas fotos “enganadoras” da realidade”.
  3. Criar e divulgar uma linha de apoio para quem necessite de explicações profissionais sobre esta temática.
2 EB2,3/S Maria Isabel do Carmo Medeiros
  1. Workshops sobre a Saúde Mental e os seus Subtemas.
  2. Reforço dos cuidados de Saúde Mental nos estabelecimentos de ensino público.
  3. Criação do projeto piloto “Turn Off”.
3 Escola Profissional do Pico
  1. Diagnóstico, no início de cada ano letivo, de modo a averiguar o nível de saúde mental da comunidade escolar.
  2. Intercâmbio desportivo da saúde mental.
  3. Programas para promoção da saúde mental com foco na criação de atividades extracurriculares entre crianças e jovens.
4 EBS 2,3 /S Bento Rodrigues
  1. Ações de sensibilização mais frequentes e abordadas de modo a que os jovens se sintam seguros naqueles ambientes e nas abordagens dos temas.
  2. Ações de formação dirigidas a professores, funcionários, treinadores, etc., para estes saibam como agir quando identificarem situações como ataques de pânico, ansiedade, depressão, bullying, comportamentos aditivos, entre outros.
  3. Rastreios e avaliações psicológicas, promovidos pela escola, de modo a orientar os jovens na decisão de procurar ajuda especializada.
5 Escola Profissional do Sindicato de Escritório e Comércio da Região Autónoma dos Açores
  1. Criação de um gabinete desportivo como objetivo de promover e garantir uma melhor produtividade dos formandos.
  2. Implementação de programas nutritivos que promovam o bem estar físico e psicológico dos estudantes.
  3. Assinatura protocolar, entre escolas e centros de saúde, por forma a garantir o apoio psicológico dos jovens e a sua qualidade /saúde mental.
6 Escola Profissional da Horta
  1. Criação de uma aplicação de uso tecnológico (app), sobre o tema da "Saúde Mental” e as suas várias vertentes, através de uma linguagem clara e acessível aos adolescentes e jovens para que estejam atentos ao seu bem-estar, conhecer mais sobre a temática, saber a quem recorrer e obter o apoio necessário.
  2. “Por Ti, Por Todos!”, criação de um PODCAST; Desenvolvimento de um PODCAST, em que, informalmente, se tratam dos problemas da Saúde Mental e outros relacionados, mas ainda pouco normalizados na nossa sociedade.
  3. A Saúde Mental em Contexto Escolar. Esta medida consiste na obrigatoriedade das escolas das Regiões Autónomas e de Portugal Continental desenvolverem, em todos os anos letivos, pelo menos 3 a 4 atividades relacionadas com o tema da Saúde Mental.
7 ES Vitorino Nemésio
  1. Apoio financeiro a programas pró-saúde mental que satisfaçam no mínimo dois terços dos critérios de intervenção sustentável estabelecidos pela OMS.
  2. Reforço e inovação da educação sexual e para a identidade de género e sexual, com a articulação dos domínios teóricos e quotidianos através do debate, do diálogo e da partilha de experiências no interior das comunidades.
  3. Criação de espaços de silêncio livres de superestimulação em locais de maior afluência de pessoas, nomeadamente nos transportes públicos, nos locais de trabalho e nas escolas.
8 Escola Profissional da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo
  1. Cartão Saúde Mental Jovem
  2. Consultas psicológicas escolares obrigatórias
  3. Nada a definir
9 EB1,2,3/JI/S de São Roque do Pico
  1. Implementação de ações de sensibilização através de atividades físicas e mentais que promovam a socialização de forma direta, isto é, sem recurso a meios informáticos.
  2. Distribuição coerente, e de acordo com a densidade populacional de cada ilha dos Açores, de profissionais da área da saúde mental, nos diferentes centros de saúde e hospitais.
  3. Criação de mais estruturas (físicas e digitais) de apoio aos alunos, através de chats, blogues, serviço de atendimento online do SPO.
10 EB2,3/S do Nordeste
  1. Criação de uma disciplina específica de saúde mental com um programa pedagógico estruturado, lecionada por profissionais com formação na área da psicologia, na qual sejam estudadas as perturbações e dificuldades mentais mais frequentes nos adolescentes, a sua prevalência, comorbilidades, os fatores de risco, sinais de alerta, medidas de prevenção e medidas para diminuir estas dificuldades. A nosso ver, esta disciplina seria mais útil no 9º ano de escolaridade.
  2. Criação de vagas específicas para psicólogos com especialização clínica e da saúde nas escolas públicas, como existem vagas para psicólogos com especialização da educação, de modo a dar uma resposta especializada rápida, gratuita e de qualidade aos alunos com dificuldades psicológicas que não sejam dificuldades de aprendizagem ou relacionadas diretamente com a escola.
  3. Criação de espaços e horários para intervenção psicológica em grupo: na escola, ou em espaços pertencentes aos municípios (por exemplo, gabinetes nas câmaras municipais, pavilhões multiusos ou gabinetes nos centros de saúde) e existir um horário semanal fixo após o período letivo, com um psicólogo clínico e da saúde, para os adolescentes usufruírem de intervenção psicológica especializada e gratuita em contexto grupal.
11 EB1,2,3/JI/S/EA Tomás de Borba
  1. Implementação de um projeto social de escola que promova a interação entre diferentes agentes ligados à área da saúde e da juventude e que garanta a promoção de iniciativas concretas, capazes de ofertar aos jovens projetos e iniciativas favoráveis à sua saúde e estabilidade mental e emocional.
  2. Promoção de atividades/clubes estimulantes, nas escolas, para implementação após o horário regular das aulas (ex. clubes de robótica).
  3. Criação de equipas de ajuda psicológica, para atuarem nas escolas, sendo compostas por jovens recém-formados na área.
12 Escola Manuel Azevedo da Cunha
  1. Instituir um plano de ação, com o apoio das Associações de Jovens, para a criação de atividades para os estudantes universitários deslocados.
  2. Ensinar nas Escolas a agir diante de uma pessoa que esteja a sofrer de uma crise de pânico ou de ansiedade.
  3. Criar uma plataforma online em que os jovens e os seus familiares consigam conversar e pedir ajuda a profissionais especializados em Saúde Mental.
13 EB2,3/S de Velas
  1. Criação de uma App, onde os alunos e restante comunidade escolar podem colocar questões sobre a saúde mental.
  2. Disponibilizar a toda a comunidade escolar sessões de esclarecimento sobre a saúde mental.
  3. Implementar nos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) das escolas, um serviço de atendimento em regime de porta-aberta.
14 EB2,3/S Armando Cortes Rodrigues
  1. Implementação, nas aulas de Português, da escrita terapêutica alusiva a temas relacionados com a saúde mental dos jovens e crianças que frequentem qualquer nível de ensino. Os textos que resultarem dessa escrita serão entregues em anonimato e analisados por um psicólogo que posteriormente fará uma abordagem sobre o tema mais personalizada à turma.
  2. Fundação de “Aulas abertas”, que funcionariam como um espaço onde seriam incentivadas atividades como meditação, yoga, dança, pintura, música, aprender técnicas de relaxamento, etc. Todas estas atividades aconteceriam com o recurso a profissionais formados nas áreas anteriormente mencionadas, com frequência de dois a três dias por semana e a um horário o mais flexível o quanto possível, tornando viável a participação dos encarregados de educação nessas atividades.
  3. Reivindicação pela contratação de mais psicólogos, para que haja o recurso a, pelo menos, um psicólogo escolar por cada três centenas de alunos e a obrigatoriedade relativamente à existência de um psicólogo clínico em cada escola.
15 ES das Laranjeiras
  1. Criar um calendário no site da escola para que os alunos interessados possam marcar ou terem consultas com as psicólogas de forma mais simples sem terem que se deslocar até ao gabinete.
  2. Palestras interativas sobre o tema “Saúde Mental nos Jovens”, com o objetivo de aproximar os jovens, poder ouvir opiniões, sugestões e ideias dos mesmos. Com a participação das psicólogas da escola e com parcerias, nomeadamente, com FJP “Força Jovem Portugal”.
  3. Atividades lúdicas com o objetivo de dar espaço para que todos possam ter a liberdade de praticar algo que gostem ou até pequenas atividades dentro das escolas. Algumas sugestões dos jovens da nossa escola: mesa de ping pong, matraquilhos, adaptação do campo de futebol colocando por exemplo uma rede de voléi.
16 EB2,3/S da Graciosa
  1. Aplicar anualmente inquéritos por questionário aos alunos
  2. Disponibilizar acompanhamento psicológico nas freguesias/localidades atendendo aos fatores que caracterizam e distinguem cada população
  3. Criar nas escolas uma disciplina relativa à saúde mental
17 ES Domingos Rebelo
  1. Criação da Plataforma Online da Psicologia Escolar (POPE) que visa, entre outros, possibilitar o acesso direto do aluno a apoio psicológico, sem que este necessite de passar por intermediários e pelo constrangimento inicial da divulgação do seu problema a externos.
  2. Reformulação do plano curricular da disciplina de Educação Física, de modo a que este seja mais abrangente, não só permitindo aos alunos estabelecer contacto com novas práticas desportivas, que poderão vir as ser as suas atividades extracurriculares, mas também dotá-los de técnicas de relaxamento.
  3. Alterar o sistema de ensino português de modo a que os exames nacionais sirvam apenas como prova de ingresso e a que, para determinar se o aluno será aceite em determinada universidade, se tenha em consideração, para além dos seus resultados académicos, o seu currículo na totalidade.
18 Escola de Formação Turística dos Açores
  1. Existência de Psicólogos nas Escolas.
  2. Existência de outras atividades paralelas ao currículo.
  3. Criação de Plataformas Digitais em articulação com Linhas de Apoio.
19 Escola Profissional da Ribeira Grande
  1. Criar nas escolas uma disciplina na área sociocultural chamada Saúde, que envolva o tema saúde mental nos jovens.
  2. Criar nas escolas um gabinete de apoio.
  3. Difundir o tema Saúde Mental, nos diversos meios de comunicação social e nas Redes Sociais, através de um filme ou de uma série televisiva.
20 ES da Ribeira Grande
  1. Existência de atividades, dentro do horário de aulas, que estimulem o bem-estar e a criatividade dos alunos.
  2. Visitas e acompanhamento regulares de profissionais da área (Psicólogos, Pedopsiquiatras).
  3. Realização de um torneio interescolar dedicado a diversas atividades desportivas, uma vez que o desporto está intimamente ligado à saúde mental.
21 ES Jerónimo Emiliano de Andrade
  1. Realização, por parte das escolas, de Inquéritos semestrais relativos ao bem-estar mental dos alunos.
  2. Sensibilização da população para a promoção da saúde mental.
  3. Aumento nos orçamentos públicos destinados à saúde mental.
22 ES Antero de Quental
  1. Disponibilização de uma sala segura, com privação de ruído, com o propósito de ser um local com um ambiente calmo, onde os estudantes possam requisitar apoio.
  2. Criação de grupos de “padrinhos” e “mentores”, nas escolas, constituídos por alunos mais velhos (preferencialmente do 12º ano).
  3. Formação na área da Saúde Mental para quem trabalha em ambiente escolar.
23 Colégio do Castanheiro
  1. Reformulação da disciplina de Psicologia.
  2. Alteração dos pesos das notas que contribuem para a nota final de candidatura.
  3. Serviços de psicologia gratuitos por parte das universidades nas escolas das respetivas regiões.
24 EB2,3/S das Lajes do Pico
  1. Formação destinada a alunos, encarregados de educação, professores, assistentes operacionais e outros interessados.
  2. Redução da carga excessiva do horário letivo.
  3. Consciencializar os jovens de que o fácil acesso e o tempo excessivo dedicado à utilização de dispositivos eletrónicos e redes sociais são prejudiciais para o seu bem-estar físico e mental.
25 EB2,3/S Cardeal Costa Nunes
  1. Criar uma aplicação/blog que permita a interação entre jovens que sofrem de doenças mentais, tal como o contacto com profissionais de saúde mental, de forma anónima ou não.
  2. Formação de grupos de apoio locais, por parte das escolas ou das câmaras municipais, destinados a adolescentes que experienciam perturbações mentais.
  3. Criação do "Hospital Digital" com o objetivo de dar consultas individuais, exclusivas, entre profissional-paciente, sem sair do conforto da sua casa, de forma completamente digital"
26 EB1,2,3/JI/S Padre Maurício de Freitas
  1. Criação de uma linha telefónica anónima e gratuita, somente para jovens
  2. Estudo anónimo anual do bem-estar psicológico das nossas escolas
  3. Educação emocional inserida na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento
27 Escola Profissional de Atividade Lúdica e Social da S.C.M. de Ponta Delgada
  1. Clubes para prevenção da saúde mental no ensino: aplicação de estratégias de prevenção e intervenção precoce com a implementação da educação psicológica, desporto e habilidades sociais, contribuindo para a alteração de mentalidades no âmbito da saúde mental, bem como promover boas práticas na saúde.
  2. Potencializar o Cartão InterJovem: o Governo Regional promove desde 2003 o Cartão InterJovem. Este cartão assume grande importância entre os jovens, sendo pertinente acrescentar-lhe valor, numa estratégia de reforço e renovação, através do acesso a diversos bens e serviços. Desta forma, acreditamos que, o cartão Interjovem deve ser potencializado na área da saúde, nomeadamente, na elaboração de protocolos com parceiros do âmbito da saúde mental.
  3. Formação contínua da comunidade educativa: conhecimento da disponibilidade dos recursos para o incremento da sua capacidade pedagógica. O sistema educativo pode desempenhar um papel importante na melhoria do acesso aos serviços de saúde mental.
28 ENTA - Escola de Novas Tecnologias dos Açores
  1. Criação de uma Linha de Apoio ao estudante
  2. Redução da carga horária
  3. Criação de um serviço de saúde mental no SNS para os adolescentes
29 ES Manuel de Arriaga
  1. Criação de programas psicoeducativos para jovens e apoio aos alunos na transição para o Ensino Superior.
  2. Dinamização de pogramas de formação parental nas escolas.
  3. Criação de um gabinete de apoio ao aluno.
30 Centro de Qualificação dos Açores
  1. Elaborar e aplicar questionários de levantamento de necessidades/opinião/sugestões dos alunos, no final de cada período letivo.
  2. Implementar uma tarde de atividades físicas, workshops de temas variados, jogos, mostra/partilha de talentos, quinzenalmente, direcionada a turmas que não tenham Educação Física no seu plano curricular, mas incluindo a restante comunidade escolar.
  3. Criar uma aplicação/chat anónimo, ao nível escolar, para os alunos poderem expor problemas pessoais ou escolares, que sintam que os afeta ao ponto de não conseguirem expor presencialmente.
31 Escola Profissional Monsenhor João M. A. Ferreira
  1. Criar um programa nacional de educação para a parentalidade, que faça da família um porto seguro e um farol para os critérios valorativos das crianças e jovens.
  2. Ensinar a brincar. No currículo das escolas devia haver uma componente letiva que ensinasse as crianças a brincar, promovendo as competências sociais e emocionais das crianças
  3. Criar um sistema de aviso de "conteúdo nocivo para crianças" em livros, vídeos, jogos, programas e outros recursos áudio visuais que levem a desinformação, incentivo ao ódio ou comportamentos perigosos.
32 INETESE - Instituto de Educação Técnica - Escola Profissional de Lagoa
  1. Maior aposta na realização de ações de sensibilização – identificação de situações stressantes, estratégias de superação. As situações stressantes podem significar uma crise, mas não deixam de ser oportunidades de crescimento.
  2. Proposta para a redução da carga horária de acordo com as disciplinas que realmente sejam necessárias para o percurso académico/profissional do aluno. A redução da carga horária permitirá o estudo mais afunilado nas disciplinas em questão.
  3. Nada a apresentar.