Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Faro


N.º Escola Medidas
1 Escola Profissional Cândido Guerreiro - CIPRL
  1. Financiamento para melhorar a alfabetização de notícias devem ser uma alta prioridade para os governos para que os cidadãos possam distinguir falsas de notícias reais. Ajudar as pessoas a se tornarem melhores consumidores de informações online é crucial à medida que o mundo se move em direção à imersão digital. Deve haver dinheiro para apoiar parcerias entre jornalistas, empresas, instituições de ensino e organizações sem fins lucrativos para incentivar a alfabetização de notícias.
  2. As empresas de tecnologia devem investir em tecnologia para encontrar notícias falsas e identificá-la para usuários por meio de algoritmos e crowdsourcing. Os "algoritmos de interesse público" podem ajudar na identificação e divulgação de postagens de notícias falsas e, portanto, ser uma ferramenta valiosa para proteger os consumidores.
  3. Fortalecer a responsabilidade on-line através de políticas mais fortes de nome real e aplicação contra contas falsas. As empresas podem fazer isso através do "registro de nome real", que é a exigência de que os usuários de internet tenham que fornecer à plataforma de hospedagem sua verdadeira identidade. Isso torna mais fácil responsabilizar os indivíduos pelo que postam ou divulgam online e também impede que as pessoas se escondam atrás de nomes falsos quando fazem comentários ofensivos.
2 Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes, Olhão
  1. Criação de um anúncio televisivo e nas redes sociais, de caráter informativo, para a sensibilização para a desinformação e os seus perigos.
  2. Criação de legislação com fim à regulamentação da prática de desinformação online que permita o combate à propagação e reprodução de desinformação, reforçando a lei n.º 27/2021 referente à Carta Portuguesa dos Direitos Humanos na Era Digital.
  3. Implementação de um Projeto Educativo relacionado com a veracidade, credibilidade e importância do jornalismo.
3 Escola Secundária Dr.ª Laura Ayres, Quarteira, Loulé
  1. Criação de medidas de proteção, prevenção e monitorização de notícias falsas para as redes sociais que incluam a implementação de um algoritmo de “fact-checking” e a opção de denunciar informação enganadora por meio de um botão de “reportar” os posts.
  2. Elaboração de um portal em formato de website onde estejam reunidas só notícias e informações atuais e fidedignas submetidas pelas próprias plataformas, as quais seriam verificadas por um algoritmo automatizado e codificado para detetar discrepâncias e comparar informação.
  3. Introdução de um Cartão de Identidade virtual.
4 Nobel International School Algarve
  1. Com a primeira medida, pretendemos que toda a partilha de informação online apresente uma fonte fidedigna. As fontes fidedignas são, de maneira geral, um local de onde se retira informação de confiança, como por exemplo: um site de uma entidade especializada e confiável, um site de notícias de referência ou sites que não podem ser alterados pelo leitor. As fontes deverão ser apresentadas no final do artigo de forma facilmente visível aos leitores, podendo estar sob a forma de link, vídeo, etc.
  2. Criminalização de indivíduos propagadores de fake news. Esta medida visa evitar a difamação de indivíduos de forma intencional, bem como a distorção textual de artigos publicados pela vítima. É importante salientar que não se pretende penalizar as paródias ou outras formas de expressão, nem os erros de comunicação, apenas a própria partilha de desinformação.
  3. Ações de sensibilização sobre os perigos da desinformação. Esta medida tem como principal foco a seguinte questão: “Como é que queremos parar com a circulação de fake news se há pessoas que ainda nem sabem como combatê-las?” As ações de sensibilização funcionariam como uma parte integrante do currículo académico da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, no 2º e 3º ciclos de ensino.
5 Escola Secundária João de Deus, Faro
  1. Realizar uma política de sensibilização para o tema da desinformação, com uma vertente destinada à população em geral, através de campanhas de comunicação institucional e com uma vertente destinada aos alunos do ensino secundário, através da introdução de Estudos Políticos no currículo obrigatório.
  2. Criar um Selo de Informação Fidedigna, atribuído a jornais genuínos.
  3. Criar subscrições comparticipadas / preço de estudante em jornais fiáveis.
6 Escola Secundária de Vila Real de Santo António
  1. Criar uma entidade independente de caráter cívico, com vista a monitorizar e gerir as publicações nas redes sociais e nos meios de comunicação com o objetivo de combater a desinformação na democracia.
  2. Criar uma procuradoria com vários provedores especializados em várias áreas, consoante o conteúdo da notícia.
  3. Elaborar legislação comum para a União Europeia que proteja os cidadãos das notícias falsas e penalize o mau uso das redes sociais e meios de comunicação que promovem atos de ódio e atentados à democracia.
7 Colégio Internacional de Vilamoura
  1. Recomendação algorítmica de notícias
  2. Expandir e oficializar o Código Deontológico dos Jornalistas e criar a ordem dos Jornalistas
  3. Presença de comentadores de opinião oposta em contexto jornalístico
8 Escola Secundária de Loulé
  1. Promoção da consciência digital, através rubricas televisivas diárias e programas a nível municipal no sentido de combater a iliteracia digital nos mais idosos.
  2. Inclusão de tempos de educação tecnológica / ética digital nos planos escolares do ensino básico e secundário.
  3. Criação de uma app, à semelhança de um add block, que avisa e bloqueia sites de internet que não são viáveis.
9 Escola Secundária Padre António Martins de Oliveira, Lagoa
  1. Criação nos Agrupamentos de Escolas de Clubes de Comunicação Social.Propõem-se a criação de clubes de comunicação social para divulgar informação veiculada pelos média e redes sociais, escrutiná-la e avaliá-la numa perspetiva de veracidade.Esses clubes seriam noticiados através de um projeto nacional criado pelo Ministério da Educação, sendo acompanhado por uma equipa de técnicos especializados em comunicação social, visando o esclarecimento de dúvidas e atualização permanente da informação.
  2. Criação de uma equipa técnica, junto da Alta Autoridade para a Comunicação Social para combater a divulgação de notícias falsas. Essa equipa mista e independente, coadjuvada por especialistas de investigação criminal da PJ, teria por missão filtrar e averiguar a verdadeira informação, tendo por sua vez competência bastante para promover a instauração de procedimentos judiciais em conformidade. Propõem-se ligações internacionais através da Europol. (art.39.1 subsecção b), art.38.3 da C.R.P).
  3. Reformulação do programa da disciplina de Cidadania visando a inclusão de temáticas ligadas à vida política das sociedades atuais. Propõem-se uma alteração de base, nos conteúdos da disciplina de cidadania, tornando-a mais atual e útil para um melhor crescimento dos jovens em termos de participação civíca e cultura política. A mesma passaria a ser utilizada como um fórum de discussão da vida política mundial, transmitindo informação dando a conhecer novas de ideologias, nomeadamente.
10 Escola Secundária de Albufeira
  1. Site de Ensino Democrático. Criação de um site atrativo direcionado para os jovens com informações credíveis sobre literacia política, assim como informação sobre os candidatos e o seu programa político.
  2. Alteração do programa de C.D. Alterar o programa de cidadania e desenvolvimento de modo a aprofundar os conhecimentos dos jovens sobre política.
  3. Reforço do Sistema de contas e sites, com atribuição de selos de autenticidade.
11 Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira, Faro
  1. Inserção do tema de “desinformação” nos projetos-aula de cidadania e nas disciplinas como de Filosofia, Português, Estatística, TIC e Desenho.
  2. Reforço e investimento na ERCS expandindo a atividade que esta pode realizar, apostando em campanhas de sensibilização para as “Fake News” e a criação de um espaço televisivo “Atualidade para totós”.
  3. Criação de um departamento com a função de fact checking.
12 Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa, Faro
  1. Alteração no programa curricular das disciplinas Cidadania e Desenvolvimento e TIC com a temática “Desinformação e fake news” TIC
  2. Maior exigência da ERC com a qualidade da informação que os órgãos de comunicação social apresentam.
  3. Campanhas de sensibilização, criação do “Minuto Digital” e de outros programas que promovam a consciencialização da população sobre a desinformação e as fake news.
13 Escola Secundária Júlio Dantas, Lagos
  1. Criação de materiais pedagógicos de modo a serem utilizados por alunos como recurso em ações de sensibilização nos diferentes níveis de ensino e junto de toda a Comunidade Escolar.
  2. Promover o acesso à informação de qualidade disponibilizando os meios e os instrumentos necessários ao combate da iliteracia digital.
  3. Criação de um "fact checker" de diferentes âmbitos: local, regional e/ou nacional que seja imparcial, ajudando a reduzir a Desinformação nas Redes Sociais, filtrando as mesmas.
14 Escola Básica e Secundária de Albufeira
  1. Maior atenção por parte do Ministério de Educação e das escolas relativamente ao ensino dos Media e “Instituições e participação na Democracia”, no ensino básico, no âmbito de Cidadania e Desenvolvimento. Propomos:- que os temas sejam abordados obrigatoriamente em todos os anos; - que sejam implementadas atividades mais práticas e que captem a atenção dos alunos.
  2. Considerando o desinteresse dos jovens em relação à política, o que propicia que acreditem na maioria das “Fake News”, propomos que: No ensino secundário cada escola defina e implemente um projeto de Cidadania que aborde a política em todos os cursos, ao longo do ano, e que não seja apenas no âmbito do Parlamento dos Jovens. Sugerem-se atividades concretas como: “Palestras na primeira pessoa” que permitam o contato direto com intervenientes na política local e regional e a simulação de eleições
  3. Tendo também constatado que muitos adultos e idosos não têm interesse pela política, têm dificuldade em aceder a meios tecnológicos e estão mais sujeitos à desinformação, propomos: A criação de um Organismo não governamental que zele pela transparência na informação e que promova várias ações como: a publicação de jornais ou boletins distribuídos porta a porta e que teriam como principal objetivo combater a desinformação (por exemplo seriam referidas as “Fake News” mais comentadas da semana.
15 Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes, Portimão
  1. Criação de um newsletter mensal opcional com o objetivo de entrega a todos os cidadãos, de modo a estes serem informados sobre as decisões tomadas no Parlamento e no país durante esse período de tempo, tendo o intuito de combater a desinformação a nível político.
  2. Integração do tema “Fake News” nos domínios a desenvolver na componente de Cidadania e Desenvolvimento do ensino básico e do ensino secundário, assegurando a alfabetização digital, de modo a reduzir a circulação e a propagação das fake news, já que é nos meios digitais onde mais facilmente e frequentemente se popularizam estas notícias.
  3. Constituição de um departamento financiado pelo Estado cujo objetivo principal é o combate às fake news, recorrendo ao fact-checking (isto é, à verificação de factos com dados, pesquisas e registros), à atribuição de um selo de veracidade às notícias comprovadamente legítimas e verdadeiras e à sensibilização e consciencialização do tema nos media e na TV generalista.