Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral da Madeira


N.º Escola Medidas
1 Escola Secundária Francisco Franco
  1. Inclusão no programa de “Cidadania e Desenvolvimento” do 2.º e 3.º ciclos, e no “Projeto de Cidadania” do ensino secundário, o tema Fake News.
  2. Sempre que, numa publicação informativa não constar a fonte, as entidades gestores das plataformas digitais (redes sociais, blogues, sites, etc.), serão obrigadas a colocar o aviso: “informação não comprovada”.
  3. Criação na televisão e rádio pública, de um espaço dedicado à problemática das Fake News , e à forma de as combater.
2 Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas - Carmo
  1. Promover e proporcionar palestras aos jovens, em escolas, universidades, … para estarem mais atentos, ao tema da desinformação na democracia.
  2. Criar uma aplicação para telemóvel, de uso rápido e fidedigno, que permitisse à população em geral verificar se a informação é realmente verídica, não esquecendo que cada um tem um papel fundamental na sociedade da informação.
  3. Criar uma entidade pública, ou um provedor da informação, onde toda a população pudesse verificar se a informação é verídica, talvez mesmo um programa no canal público, onde a população pudesse questionar em direto a informação.
3 Escola Básica e Secundária de Machico
  1. Maior aposta na “Educação para a Literacia Mediática” nas escolas, através do desenvolvimento de projetos e de formações juntos dos jovens. Estas ações, dinamizadas por especialistas na área e coordenadas pelas secções de Formação das Escolas, em articulação com as Direções Regionais de Educação, tinham como objetivo estimular o sentido crítico no consumo da informação, facultando ferramentas que permitam distinguir a informação jornalística da restante informação que circula na web.
  2. Aumento de campanhas publicitárias (televisas, jornais, revistas, redes sociais…) por parte do Estado, com figuras do mundo artístico, desportivo, político e/ou outro, alertando para a importância do espírito crítico aquando da partilha de notícias falsas, das suas consequências e de como atuar em caso de denúncia.
  3. Maior investimento nos mecanismos de ação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, de modo a permitir uma maior monitorização das redes sociais, a atribuição de “selos de qualidade” aos órgãos de comunicação que promovam um jornalismo rigoroso e independente, e mais celeridade na aplicação de consequências para os autores de fake news: suspensão temporária ou definitiva da conta nas redes sociais, suspensão da carteira profissional (tratando-se de jornalistas), pagamento de coimas.
4 Escola Básica e Secundária Dr. Ângelo Augusto da Silva
  1. As plataformas de imagem, som e video, muitas vezes alvo de manipulação, devem exigir aos seus utentes e difusores de conteúdos o esclarecimento sobre o contexto de cada conteúdo, com data da imagem e som emitido, e indicação da total adequação entre a voz e a imagem e o emissor do discurso veiculado. Devem sempre ser citadas as fontes e o contexto para melhor esclarecimento do utilizador e justificando deste modo a veracidade e a proveniência da infromação.
  2. Educar os jovens através de palestras, aulas, projetos nas escolas sobre as fake news, os seus riscos e como poderão ser identificadas. Para a população em geral, seriam produzidos materiais publicitários e informativos na televisão, na rádio e em placares públicos, com o objetivo de consciencializar e educar.
  3. Criação de uma plataforma ou site para onde as pessoas possam reencaminhar notícias para verificar a sua validade. Caso a notícia seja falsa poderão aparecer outros sites em que a mesma notícia seja verdadeira. A entidade responsável pelo site poderá contactar a entidade que publicou a notícia falsa fazendo assim com que a notícia publicada seja removida ou retificada.
5 Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira, Eng.º Luíz Peter Clode
  1. Criação de uma entidade independente do poder político (tal como a justiça) que regule as informações duvidosas através de um website. Essas informações podem passar por essa entidade que tem o poder de remover, censurar, multar ou avisar que é uma fake news. As informações podem estar em redes sociais, jornais, publicidade ou discursos públicos.
  2. Criação de uma linha de denúncia #FakeNews.
  3. Criação de um programa educacional para a literacia digital com foco na distinção das informações verídicas ou mais confiáveis e ações de sensibilização em diferentes suportes (programas de televisão, redes sociais, webinares, etc). Este programa começa nos jovens ainda em idade escolar.
6 Escola Complementar do Til - Apel
  1. Criação de uma entidade que tivesse a competência da atribuição de selos de qualidade às diferente empresas de comunicação social, recorrendo a critérios predefinidos, como por exemplo um símbolo - fake news safe. Aquando da atribuição deste selo de qualidade, o órgão de comunicação social poderia ver uma redução nos seus impostos.
  2. A existência de plataformas com algoritmos para a deteção de notícias falsas - sistema automatizado de verificação de notícia na técnica de processamento natural - presente em todas as redações.
  3. Os comentadores dos diversos temas teriam de ser especialistas / peritos nessas áreas de modo a não fazerem juízos de valor ou especularem sobre algo que não dominam.
7 Escola Básica e Secundária de Santa Cruz
  1. Desenvolver programas / projetos de literacia digital.
  2. Incentivar a criação de cursos de técnicos de tratamento da desinformação, de trabalhadores qualificados na área.
  3. Promover debates / congressos internacionais com a participação dos maiores especialistas do mundo, com o objetivo de partilharem informações / sugestões de como combater a desinformação.
8 Escola Básica e Secundária Professor Dr. Francisco de Freitas Branco
  1. Criação de um Comité Nacional de Análise de Notícias (C.O.N.A.N) - O CONAN seria um organismo encarregue de analisar, identificar e enviar para as instâncias judiciais todas as notícias que desrespeitem a verdade dos factos. A estes seriam aplicadas multas.
  2. Distribuição gratuita de informação. Quanto mais notícias, de diversas fontes, as pessoas consultarem, menor probabilidade de serem enganadas existe. Assim, propomos a distribuição de jornais e revistas nas escolas, bem como a instalação de televisão com acesso a canais noticiosos, com o objetivo de promover um maior e mais rápido acesso à informação.
  3. Prémios de jornalismo. Premiar o bom jornalismo realizado pelos profissionais de comunicação, nomeadamente ao nível da investigação e produção de reportagens, realização de entrevistas, etc poderá ser um excelente mecanismo para evitar a tentação de escrever notícias que careçam de fundamento. Por isso, seria importante reconhecer os profissionais de comunicação e os meios de comunicação social que se destacam pela sua seriedade e rigor informativo.
9 Instituto para a Qualificação, IP-RAM - Centro de Formação Profissional da Madeira
  1. As redes sociais são um monopólio, podem monitorizar a população, daí ter que haver uma regulação Estadual para isso, em Estados Democráticos.
  2. As redes sociais, para acabarem com a desinformação, têm que explicar o algoritmo e ser obrigatoriamente reveladas de forma clara.
  3. Deverá ser obrigatório quando as pessoas se inscrevem numa rede social, facultar os documentos de identificação, para que todas as pessoas sejam identificadas na rede social se cometerem um crime, ou seja, monitorizar as pessoas através da regulação.
10 Escola Básica e Secundária Bispo D. Manuel Ferreira Cabral
  1. Publicidade governamental nos diversos meios de comunicação social, incluindo redes sociais, programas televisivos e de rádio, jornais e revistas. Serviriam de sensibilização e alerta para a existência de fake news, o que são, como identificar, procedimentos a ter e como denunciar.
  2. Criação de um Organismo Regulador e fiscalizador de notícias falsas, com a função principal de verificar e comprovar a veracidade de informações/notícias veiculadas e respetivos autores, em toda a extensão .pt, tal como a aplicação de coimas. Qualquer página nesta extensão seria classificada em 3 categorias: “confiável”, “pouco confiável” e “nada confiável”. No surgimento das duas últimas, apareceria a sugestão de links de maior “confiança” sobre o mesmo tópico de pesquisa.
  3. Introdução, na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento de 2.º e 3.º ciclos, da temática das Fake News com a criação de um "guião/referencial de trabalho/projeto", criado por uma equipa multidisciplinar para aplicação nas escolas (na área opcional). Como área curricular não disciplinar do ensino secundário, a elaboração de um complemento ao Referencial de Educação para os Media, com a temática das Fake News, para trabalhar e explorar o impacto das notícias falsas na democracia.
11 Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco
  1. Criar uma APP capaz de distinguir notícias falsas de verdadeiras.
  2. Criar um motor de busca que bloqueie automaticamente as notícias falsas.
  3. Restringir a criação de perfis falsos, assim será mais difícil a divulgação de fake news.
12 Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares - Ribeira Brava
  1. Sensibilização nas escolas sobre a Literacia da Informação nas redes socais.
  2. Publicidade mais eficaz pelos meios de comunicação credíveis, sobre os perigos das FAKE NEWS.
  3. Tornar mais célere a Justiça relativamente a notícias que prejudiquem as Pessoas Singulares e/ou Pessoas Coletivas.
13 Escola Secundária Jaime Moniz
  1. Criação, no 1º ciclo do ensino básico, de uma área curricular sobre literacia tecnológica.
  2. Criação de uma extensão / aplicação que permita verificar de imediato a veracidade da informação.
  3. Criação de leis com vista à punição judicial de autores e disseminadores de fake news.
14 Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol
  1. Criação de um Jornal Escolar em que notícias com teor político tinham especial destaque. Desta forma, iríamos combater a desinformação juvenil neste campo e fomentar o senso crítico dos jovens.
  2. Atribuição de um selo de verificação nas notícias fidedignas e que são provenientes de fontes seguras disseminando, assim, as fake news.
  3. Organização de uma petição pública para que a Assembleia da República discuta um modo de penalizar os autores de notícias falsas.