Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Beja


N.º Escola Medidas
1 Escola Secundária D. Manuel I, Beja
  1. O Estado deve criar mecanismos / funções de forma a classificar/ diferenciar os sites credenciados , dos não credenciados.
  2. Criação de um índice de credibilidade para toda a imprensa.
  3. Criar leis que penalizem os meios de comunicação que publiquem "Fake news".
2 Escola Profissional de Odemira
  1. Promoção de campanhas de informação e sensibilização sobre “fake-news” e desinformação.
  2. Criação de uma aplicação de notícias, onde é necessário uma autorização para a publicação de conteúdos.
  3. Criar plataforma para denunciar desinformação, informação enganosa, conteúdos falsos ou enganosos nas redes sociais.
3 Colégio de Nossa Senhora da Graça
  1. Aumentar a quantidade de sites e anúncios fiáveis/seguros através de uma entidade que fiscalize (polígrafo-cnsg-net)
  2. Sensibilizar a comunidade através de ações de sensibilização como palestras, workshops e webinars sobre o tema
  3. Criar um símbolo de verificação para notícias de fontes seguras (trust new )
4 Escola Secundária de Serpa
  1. Implementação de mecanismos de «fact-checking» nas plataformas digitais, devido à visibilidade e impacto das «fake news», aliadas à imergência das redes sociais.
  2. Revisão e reformulação da legislação referente ao tema da desinformação. Aquando da publicação de uma notícia falsa, a empresa ou cidadão deverão ser penalizados obrigatoriamente.
  3. Alfabetização «mediática» para manter o cidadão cyberinformado. Esta deverá ter conteúdos de natureza formativa e preventiva, surgindo no «manual do cidadão», no guia do estudante ou em publicidade institucional.
5 Agrupamento de Escolas de Castro Verde
  1. Criação de um selo de credibilidade de órgãos noticiosos a ser atribuído por um organismo oficial independente.
  2. Criação de vários spots publicitários para rádio e televisão, a alertar para os efeitos das fake news e a sensibilizar para a consulta de sites oficiais.
  3. Criar uma unidade didática sobre os efeitos da desinformação e que desenvolva o espírito critico de crianças e jovens, inserindo essa unidade na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, nos 2º e 3º ciclos e na disciplina de Filosofia, no ensino secundário.
6 Centro Emprego e Formação Profissional de Beja
  1. Criar uma base de dados onde estejam identificados os meios de comunicação que transmitem “Fake News”. Estabelecer compromissos escritos com os meios de comunicação para estes não publicarem notícias sem que previamente se certifiquem que as notícias são de fonte fidedigna.
  2. Criminalização (punível com multa) e deteção (sem entrar em conflito com a liberdade de expressão). Responsabilizar as plataformas de partilha, impor a criação de um setor por site encarregue de detetar e remover do ar o maior número de Fake News possíveis. O perigo da desinformação é grave, mas o perigo das falsas verdades é ainda maior. Cidadãos mal informados podem optar por decisões erradas a favor de Fake News.
  3. Impedir que determinados meios de comunicação estejam a laborar caso sejam reincidentes e reiteradamente manipulem a opinião do cidadão. Identificar e relacionar os meios de comunicação que transmitem notícias falsas, esta medida é mais específica e aplicável pelo governo, através de decretos de lei. Combater a desinformação, com espírito crítico, ou seja, termos a capacidade de refletir e questionar a realidade que nos cerca. Esta medida baseia-se na educação e consciencialização.
7 Escola Básica Dr. Manuel Brito Camacho, Aljustrel
  1. Promoção de debates e outros momentos de partilha sobre temas importantes da democracia em contexto escolar.
  2. Criação de inquéritos para a perceção de dúvidas de cada faixa etária sobre a democracia.
  3. Criação de momentos informativos em redes sociais/meios de comunicação social sobre literacia política.
8 Escola Secundária Diogo de Gouveia, Beja
  1. Criação de plataformas digitais onde serão implementados e fiscalizados critérios de fiabilidade da fonte (ou incentivar os media tradicionais nesta inovação), incluindo a validação da informação com selos de autenticidade, como “Notícia Certificada”, em noticias que afetam diretamente a democracia. O desenvolvimento de algoritmos capazes de identificar noticias falsas por aviso prévio (como por exemplo “É impróprio” ou “Conteúdo suspeito”), antes da sua publicação.
  2. Promoção/criação de uma plataforma independente, em pareceria com um consórcio especializado na comunicação imparcial, onde se irão discutir abertamente temas, recorrendo aos conteúdos certificados referidos na medida 1 . Esta plataforma será financiada por uma coligação de órgãos de comunicação públicos e privados (como por exemplo, O Observador, Expresso, Público). Tudo isto disponível da forma mais eficaz e abrangente possível.
  3. Tratamento do tema das fake news através de palestras educacionais interativas e preventivas nas escolas e organização de sessões de esclarecimento/formação para a web segura, em lares, centros de dia e juntas de freguesia.
9 Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa
  1. Penalizar os responsáveis pelas falsas informações
  2. Incentivar os media, através da participação de consultores externos na elaboração de fontes de informação segura
  3. Sensibilizar através dos programas curriculares das escolas técnicas de pesquisa seguras para que os jovens consigam perceber a falsa informação que lhes poderá ser passada.
10 Centro de Emprego e Formação Profissional de Beja - Aljustrel
  1. A primeira medida é o desenvolvimento de uma campanha de sensibilização da população para a Literacia e Cidadania Digital. É necessários que todas as camadas etárias da população possam ter recursos que lhes permitam verificar a autenticidade das notícias. Propõe-se que os mais jovens recebam formação que os sensibilize para esta questão. É proposta uma campanha mediática, em meios diferenciados para chegar a todos, nomeadamente internet e televisão, com recursos a personalidades influentes.
  2. A segunda medida está relacionada com a possibilidade de alterar a legislação no sentido de criminalizar a criação de notícias falsas e a sua disseminação. Entendemos que deve haver, para que a medida seja eficaz, acordos de cooperação entre as forças policiais de diversos países uma vez que se sabe que é um fenómeno global. As próprias plataformas onde estas notícias são disseminadas devem ser coresponsabilizadas caso não introduzam mecanismos de identificação e bloqueio de fake news.
  3. Estimular os grandes grupos empresariais detentores de redes sociais (meta), no sentido de incentivarem os próprios utilizadores a encontrarem e denunciarem ao suportes notícias que identifiquem como falsas. Pode ser criado um sistema de incentivo para que os utilizados possam ser recompensados com um badge e, eventualmente, ser atribuído como prémio ao utilizadores mais ativos nesta atividade, um NFT. Esta classificação pode ser pública e transforma a busca por notícias falsas numa competição.
11 Escola Secundária de Moura
  1. Promover ações de sensibilização dirigidas aos jovens em meio escolar e à população em geral.
  2. Criação de entidades reguladoras que analisam informação disponível nas redes sociais e nos meios de comunicação social.
  3. Divulgação, em horário nobre da televisão, de alertas, sinalizando informações falsas, destinados a públicos mais vulneráveis, entre eles os idosos.
12 Escola Profissional de Moura
  1. Criar uma marca universal de notícias que passam por uma unidade de``fact check´´(verificação de factos) e passarem a ter um distintivo, ou seja estudar a prática de fact-checking.
  2. Monitoramento integrado de Mídias. Atuação política, ou seja, transparência pública.
  3. Estabelecer um planeamento de reação e prevenção a "fake news". Investir em soluções que promovam a monitorização em tempo real dos mídias / redes sociais tradicionais e digitais.
13 Escola Profissional de Cuba
  1. Combate às notícias " informações falsificadas/ Intoxicadas", conceito que remete para manipulação, em benefício da democracia
  2. Legislação sobre recomendações sobre Pluralismo Mediático e Transparência de Propriedade nos Media.
  3. Optar por combater a desinformação através da via regulatória.
14 Escola Básica e Secundária de Ourique, Ourique
  1. Criar um método de divisão entre fake news e notícias credíveis nas redes sociais mais propícias a espalhar desinformação.
  2. Criação de um jornal escolar ou "telejornal" a passar nos circuitos de televisão interna das escolas onde se reproduziriam as notícias da imprensa credível.
  3. Realização de palestras nas escolas e locais de trabalho com uma maior frequência, direcionadas para os jovens e até mesmo adultos, onde se ensinaria a distinguir as notícias falsas das verdadeiras.