Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Viana do Castelo


N.º Escola Medidas
1 Agrupamento de Escolas de Valdevez
  1. Fomentar a literacia mediática, através da implementação de estratégias adequadas às diferentes faixas etárias, que visem a capacitação dos cidadãos, promovendo a distinção entre factos e opiniões e a rápida deteção de possíveis fake news, formando, assim,uma sociedade mais informada e menos vulnerável à desinformação.
  2. Credenciar/certificar os meios de comunicação, reconhecendo-os como verdadeiros, fidedignos e seguros para o leitor é uma medida de extrema relevância para a proteção da Democracia e, consequentemente, da sociedade.
  3. Reconhecer e apostar em plataformas de fact-checking constitui uma medida elementar e fundamental na preservação da verdade e na redução do impacto da desinformação na Democracia.
2 Escola Básica e Secundária Arga e Lima, Lanheses, Viana do Castelo
  1. Implementar formações, tanto a nível escolar como profissional, associadas a um guia digital, com o intuito de partilhar formas de detetar a veracidade das notícias.
  2. Incorporar no programa de cidadania debates, onde os alunos terão de defender, de modo aleatório, uma posição sobre temas da atualidade.
  3. Criação de um programa, com o objetivo de divulgar casos de campanhas eleitorais, onde as fake news tenham influenciado a opinião pública ou até mesmo os resultados das eleições.
3 Escola Secundária com 3.º Ciclo do Ensino Básico Ponte da Barca
  1. Formação de um programa de ajuda à criação de entidades detetoras de fake news.
  2. Uso de tempo de antena em horário nobre na televisão estatal para divulgar a importância do combate à desinformação.
  3. Criação de uma lei que penalize entidades empresariais ou politicas que usem informação falsa em seu proveito.
4 Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito, Viana do Castelo
  1. Formação de Clubes Escolares direcionados para o debate de temas centrais do mundo contemporâneo.
  2. Criação de um selo de verificação (verdadeiro/ incerto/falso) das principais notícias de cariz político, económico e social.
  3. Agravamento das penas previstas na lei portuguesa para as notícias difamatórias do bom nome de um indivíduo ou coletividade.
5 Escola Secundária de Santa Maria Maior, Viana do Castelo
  1. Criação de vídeos explicativos sobre o funcionamento e as bases do regime democrático.
  2. Implementação de programas direcionados para a Educação e Discussão Livre sobre a Democracia Portuguesa, no Meio Escolar.
  3. Atividades de formação e sensibilização contra a propagação de notícias falsas, não só em meio digital, mas também em meio presencial para abranger um maior número de pessoas.
6 Escola Secundária de Ponte de Lima
  1. Integrar o domínio "Literacia para os Media" obrigatório na estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, integrando o grupo 1
  2. Incluirno Plano de Formação Laboral das Empresas sessões de Literacia Digital
  3. Criação de orgãos regionais de supervisão e capacitação digital para a desinformação
7 Escola Tecnológica Artística e Profissional do Vale do Minho (Sede)
  1. Apoiar e incentivar a criação de plataformas e aplicações que se dedicam a combater o fenómeno das fake news. Isto, porque estas plataformas e aplicações representam uma das formas mais eficazes de detetar notícias falsas. É importante referir que três jovens estudantes do curso de Bioengenharia da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto criaram um protótipo chamado "TruCheck", aplicação que permite avaliar se uma notícia é verdadeira ou falsa, tal como o Polígrafo e a Agência Lusa.
  2. A conceção de uma lei mais específica que condene a criação e a propagação de fake news. Trata-se de punir não só o autor da notícia falsa, mas também a plataforma que permitiu a sua divulgação. Esta deveria ser condenada a pagar uma multa sempre que uma notícia falsa fosse espalhada através dela e não tivesse previamente averiguado da sua autenticidade. O mesmo se aplicará aos sites que permitem a sua disseminação. Isto apesar de já existir em Portugal o crime de difamação e de calúnia.
  3. Criação de um centro nacional que se dedique à verificação da veracidade das notícias que circulam na internet, ao aconselhamento e esclarecimento das pessoas relativamente ao fenómeno das fake news e analise as queixas resultantes da propagação de notícias falsas. Apesar do Centro Nacional de Cibersegurança ajudar no combate deste fenómeno, é fundamental a criação de um centro mais especializado, que elucide as pessoas sobre os perigos da desinformação e da manipulação da opinião pública.
8 Escola Básica e Secundária de Caminha
  1. Inclusão, no currículo das disciplinas de TIC, da temática “fake news”.
  2. Desenvolvimento de workshops de capacitação digital, a nível autárquico, incluindo a temática “fake news”.
  3. Criar um “Observatório de Informação Digital”.
9 Agrupamento de Escolas de Muralhas do Minho, Valença
  1. Criar postos de trabalho especializados nas diversas etapas que todos os conteúdos políticos sofrem, de maneira a descobrir a origem da manipulação que leva à difamação dos oponentes políticos.
  2. Verificação de websites da ordem de informações sobre o país e atribuição de um selo de autenticidade ao mesmo.
  3. Utilização do canal do Parlamento, quando este não tem programação, para passar todos os debates políticos, em diversos momentos. Entre os mesmos, apresentar ferramentas para detetar Fake News. Estes debates deveriam também decorrer durante todo o ano e abordar diversas temáticas
10 Escola Básica e Secundária de Barroselas, Viana do Castelo
  1. Criação de um Observatório de Análise e Regulação da qualidade/ veracidade da informação online;
  2. Alteração do algoritmo de partilha de informação, substituindo o critério “partilha em função da quantidade de visualizações”, pelo critério “partilha da notícia de acordo com o feedback da notícia”;
  3. Implementação de campanhas de sensibilização/ projetos, dirigidos, sobretudo, aos mais jovens e aos idosos.
11 Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira
  1. Ações de sensibilização em espaços públicos como escolas e juntas de freguesias para abordar o tema das fake news.
  2. Implementação de um software nas redes sociais que combate a propagação de notícias falsas através de um sistema de verificação.
  3. Alargamento do programa da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, incluindo o tema e a sensibilização de como as notícias falsas impactam nas nossas vidas.
12 Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima
  1. Visitas de estudo a explorações agrícolas para maior conhecimento das verdadeiras condições em que os animais são condicionados;
  2. Aplicação de um projeto a nível nacional, com objetivo de abranger toda a população portuguesa;
  3. Realização de Palestras para dar a conhecer às faixas etárias mais novas um pouco da vida dos agricultores.
13 Escola Secundária de Monserrate, Viana do Castelo
  1. Promover uma educação para a navegação segura nos meios informáticos, abrangendo todas as faixas etárias.
  2. Conceber um sistema operativo dentro do próprio navegador, avaliando o grau de fidedignidade do site.
  3. Criar uma plataforma informativa, sem fins lucrativos, com notícias credíveis.
14 Escola Básica e Secundária do Vale do Âncora, Vila Praia de Âncora, Caminha
  1. Investir na formação/informação dos jovens nas escolas, de forma a aumentar o conhecimento acerca dos riscos das Fakenews.
  2. Usar a identificação Pessoal (Cartão de Cidadão) para criação de contas digitais.
  3. Criar uma Lei Penal para cidadãos que divulguem Fakenews.
15 Escola Básica e Secundária de Melgaço
  1. Implementar em todos os setores da sociedade civil, um plano transversal de formação em literacia financeira, com um foco na educação formal, na formação profissional e nas empresas
  2. Reestruturar a Entidade Reguladora para a Comunicação Social, passando a denominar-se Entidade Reguladora para a Comunicação Social e Digital, garantindo uma efetiva fiscalização dos algoritmos em ordem à factividade da informação
  3. Incluir Cidadania e Desenvolvimento como disciplina, na formação geral do currículo do ensino secundário, de forma a contribuir para a aferição da média final de curso.
16 Colégio do Minho
  1. Promoção da educação e sensibilização, em contexto escolar (para chegar aos mais novos) e através das redes sociais e meios de comunicação social, recorrendo docentes e a figuras públicas, que possam servir de modelos comportamentais. Esta medida teria duas vertentes: presencial e virtual.
  2. Criação de uma entidade reguladora responsável pela verificação dos conteúdos de maior divulgação, com a função de atribuir um certificado de autenticidade (e credibilidade) e a aplicação de mecanismos sancionatórios para as notícias difundidas com objetivos perniciosos.
  3. Apoio ao desenvolvimento de programas e projetos que permitam apresentar as falsas notícias em circulação, bem como disponibilizar um cadastro de falsas notícias virais.