Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Setúbal


N.º Escola Medidas
1 Agrupamento de Escolas Emídio Navarro, Almada
  1. Alteração da aula de cidadania para incluir introdução à política e incentivar os jovens a aplicar o pensamento crítico sobre as notícias que leem.
  2. Criação de uma entidade imparcial para o combate à desinformação.
  3. Criação de sistema judicial, de actuação rápida, de punição aos meios de criação deliberada de desinformação comprovada.
2 Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade, Almada
  1. Campanhas de sensibilização a nível nacional para combater a desinformação. 1.º Reportagem: Transmissão em todas as estações televisivas, públicas e privadas; Prioridade para ser transmitida no jornal da noite; Obrigatoriedade imposta pelo estado de Transmitir a reportagem; Será uma reportagem completa, dividida em vários episódios (com uma duração média de 10 m). 2.º publicidade institucional (TV e Rádio). 3.º Redes sociais: Divulgação do tema na conta de Instagram e Facebook do Governo.
  2. Promoção da Literacia mediática nas escolas. Formação de professores: Os professores teriam uma formação sobre o assunto, visto que é relativamente recente e muito não possuem esse conhecimento; A formação contaria com a ajuda de associações já existentes e especialistas da área. 2º - Formação de alunos. 3º- Criação de mais desafios.
  3. Revalorização do Bom Jornalismo (fonte: Paulo Pena). O bom jornalismo é uma das respostas ao cenário de desinformação; O jornalismo de confiança deve ser promovido; Empresas, redações, entidades públicas, devem ter condições para que isso seja possível.
3 Escola Secundária Poeta Al Berto, Sines
  1. Promover a consciencialização da existência das Fake News, através de palestras informativas, de modo a sensibilizar a população.
  2. Maior investimento no jornalismo público com fontes credíveis e sólidas.
  3. Criar uma plataforma / aplicação, dirigida quer por jornalistas recém licenciados (em part time), quer pelos dirigentes de alguns departamentos das empresas
4 Escola Secundária de Alcochete
  1. Palestras aos jovens sobre as “fake news”. Propomos que, com uma determinada frequência (todas as semanas, meses, ...), as escolas organizem palestras para todos os alunos onde um especialista fale sobre as notícias e como combater a desinformação. Nestas palestras seriam explicados aos alunos o conceito de “fake news”, como saber se se deve acreditar no que se lê e qualquer outro tema relevante para o tema e para os estudantes.
  2. Adicionar ao programa das disciplinas, notícias do mundo relacionadas à disciplina. Com esta medida, queremos propor a colocação de notícias no programa das disciplinas. Assim, na escola, em cada disciplina, os alunos aprendem notícias do mundo, a partir da disciplina. Deste modo, os jovens, ao saberem as notícias verdadeiras, não iriam espalhar e acreditar em notícias falsas e ficariam a conhecer mais sobre o que se passa em Portugal e no mundo. Achamos esta medida importante para os alunos.
  3. Realização de palestras on-line sobre a desinformação. 
 
 Propomos que se crie um site para que, com frequência (todas as semanas, meses, ...), se realizem palestras sobre a desinformação. Estas palestras são direcionadas para os adultos, com uma abordagem diferente da dada aos alunos. Assim, é mais fácil chegar a toda a população para que a desinformação seja combatida.
5 St. Peter´s School
  1. Criação de uma plataforma digital de fact checking, que, através do cruzamento de diversas variáveis, é capaz de, no imediato, classificar as "notícias" numa escala de 0-5 de fiabilidade.
  2. Implementação da componente «Fake News: os Perigos da Desinformação na Democracia» integrada no programa de ensino da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, de modo a cultivar o espírito crítico dos alunos e a alertar face aos perigos das fake news.
  3. Legislação e certificação de sites de notícias, através da atribuição de um selo de qualidade, de acordo com o resultado da validade da análise realizada ao conteúdo partilhado.
6 Escola Secundária du Bocage, Setúbal
  1. Apoio aos observatórios de combate à desinformação e investimento em ferramentas de inteligência artificial: mapear páginas, investir em literacia mediática e acesso livre a informação verídica.
  2. Criação de ações de formação para a identificação/deteção das Fake News pelas Juntas de Freguesia e estabelecimentos de ensino a nível nacional, como forma de sensibilização para esta ameaça à democracia.
  3. Remodelação dos programas escolares: encurtamento dos mesmos e literacia para os media e jornalismo.
7 Escola Básica e Secundária Lima de Freitas, Setúbal
  1. Inserir o tema das fake news como obrigatório na disciplina de Cidadania dos 2º/3º ciclos e nos projetos transversais do Ensino Secundário, contribuindo para a boa prática no acesso e partilha de informação para os jovens.
  2. Apostar na formação de indivíduos de todas as idades, principalmente os mais vulneráveis, como forma de combate às fake news.
  3. Criação de uma aplicação para o telemóvel, de um extensor para navegadores e de um site para consulta online, em articulação, com o intuito de averiguar a veracidade das notícias.
8 Escola Secundária de Monte da Caparica, Almada
  1. Criação de um organismo governamental, responsável pela verificação da veracidade das notícias/informações, validando-as com um selo (marca de autenticidade).
  2. Bloqueio temporário ou shadow ban, do(s) responsável(eis) pela divulgação ou criação de fake news.
  3. Desenvolvimento de um site ou app que permitisse ao cidadão comum verificar as fontes ou comprovar a autenticidade das informações/notícias contidas no link.
9 Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, Pragal , Almada
  1. Criação de um programa para confirmar a veracidade da propaganda política, utilizando a televisão nacional (RTP).
  2. Promover sessões de sensibilização sobre as “Fake News”.
  3. Criação de um regulamento para garantir a origem das informações/mensagens políticas (online), e assim garantir uma maior transparência na pulverização de propaganda política.
10 Escola Secundária Dr. José Afonso, Arrentela, Seixal
  1. Criação de um orgão não governamental que visa certificar a integridade das várias formas de jornalismo.
  2. Implementar, de forma efetiva e com aplicação real, um programa de sensibilização para a literacia digital no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento articulada com a disciplina de TIC.
  3. Requalificação e revisão da informação transmitida pelo jornalismo por parte da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que terá competências alargadas.
11 Colégio Atlântico
  1. Integração do tema “Combate à desinformação” e literacia política na disciplina de cidadania.
  2. Criação de mais projetos de fact-checking.
  3. Criação de uma entidade reguladora e coimas contra a desinformação.
12 Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo
  1. Criação de um sítio institucional, que terá como principal objetivo, promover a literacia mediática e disponibilizar ao cidadão a informação necessária para poder aferir a veracidade ou não dos factos em notícias e publicações e que atue como entidade reguladora, aplicando penalizações aos autores de notícias falsas, desencorajando a sua produção e divulgação.
  2. Criação do «Dia Nacional de Combate às «FakeNews» de forma a consciencializar os cidadãos para os perigos da desinformação para a democracia, promovendo, nessa data e nomeadamente nas escolas, a realização de eventos, a assistência a palestras, a documentários, entre outros (as) atividades.
  3. Inclusão do tema na Área Curricular Não Disciplinar de Cidadania e Desenvolvimento, promovendo o ensino das caraterísticas e o funcionamento do sistema democrático, de modo a promover a formação dos jovens, para uma participação política ativa e esclarecida.
13 Agrupamento de Escola Secundária Dom Manuel Martins, Setúbal
  1. Selo de garantia de veracidade em plataformas com um histórico de notícias verdadeiras.
  2. Site que compila diversos links com notícias fidedignas e as organiza segundo categorias
  3. Extensão de browser que cria avisos automáticos relativamente à fiabilidade de determinado website.
14 Escola Secundária de Alcácer do Sal
  1. A criação de programas que analisassem o que é dito em debates/post's nas redes sociais relacionados com temas políticos, de forma a esclarecer o assunto. Um bom exemplo é o segmento televisivo “Polígrafo”, mas, neste caso, isto seria dinamizado pelo governo ou em parceria com a comunicação social.
  2. Implementação de sanções ligadas ao que é dito pelos políticos e às informações falsas que estes espalham. Desta forma, poderíamos influenciar os mesmos a deixar de serem autores dessas informações ou, pelo menos, poderia-se tornar o processo mais difícil.
  3. A criação de um certificado/selo de qualidade, conseguido através de uma escala, para sites de informação que fossem considerados fontes fiáveis. Assim, quem acede poderá saber se pode confiar/acreditar no que lhe é mostrado e os meios de comunicação/redes sociais seriam influenciados a tentar ser mais credíveis nas suas informações. Isto teria subjacente a implementação de uma lei que obrigaria as notícias a identificarem as suas fontes, o que poderia ser um excelente argumento de autoridade.
15 Escola Básica e Secundária Alfredo da Silva, Barreiro
  1. Aumentar a consciencialização sobre a problemática e melhorar o conhecimento sobre a temática: Fazer campanhas e workshops promovidos pela Assembleia da República em escolas e postos de trabalho, realizados por estudantes e outras entidades pertencentes. área da política. Estas atividades são dinâmicas e interativas e seriam adaptadas de acordo com o público-alvo, de modo a informá-los mais detalhadamente acerca da desinformação no seio da democracia. Para o público mais jovem, a partir do 7º ano.
  2. Colocação de avisos em publicações nas redes sociais, para alertar para a existência de informações falsas: Em todas as redes sociais seriam colocados alertas em qualquer tipo de publicação que potencialmente incluísse informações falsas. Estes seriam controlados pelo departamento responsável pela proteção dos usuários nas redes sociais, de modo a informar os utilizadores acerca da potencial existência de notícias de carácter falso. As publicações passariam por uma avaliação prévia.
  3. Criação de vídeos alerta que seriam colocados nas redes sociais. Estes vídeos seriam curtos e diretos para captar a atenção das pessoas, abrangeriam algumas das notícias falsas mais comuns, fazendo uma comparação entre estas e a realidade/factos, de modo a elucidar as pessoas acerca dos perigos que a desinformação pode trazer. Seriam publicados pelo Ministério que tutela o uso das redes sociais seriam baseados nos anúncios presentes em plataformas como o como o Spotify e o YouTube.
16 Escola Secundária da Moita
  1. Renovação do Programa escolar de maneira a promover o combate à desinformação, criando campanhas de sensibilização.
  2. Sensibilização da Sociedade para as Fake News, através de anúncios televisivos, plataformas digitais e com cartazes, gerindo de forma simples e concreta a informação sobre - “ Como identificar Fake News” e “As Consequências da sua divulgação”.
  3. Organização de palestras com o objetivo de direcionar o emissor e/ou receptor para uma investigação/reflexão mais fidedigna, para todas as idades, tendo em vista a reeducação, neste campo.
17 Escola Secundária Padre António Macedo, Santiago do Cacém
  1. Propomos a promoção de campanhas de sensibilização promovidas pelas instituições locais de poder político (juntas de freguesia, autarquias) e outras da sociedade civil (associações profissionais) para combater os efeitos negativos da desinformação nos cidadãos. A disseminação de desinformação pode ter uma série de consequências, como ameaçar as nossas democracias e até colocar em risco a saúde dos cidadãos. A escola poderá sensibilizar os alunos nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento.
  2. Defendemos como medida de regulação do ciberespaço, a criação de uma rede nacional de magistrados especializada em criminalidade informática, que daria aos procuradores acesso privilegiado a inquéritos e provas digitais para provar a veracidade de sites e informações.
  3. O Fack Check Explorer é uma aplicação da Google que pretende comprovar qual o grau de verdade das informações jornalísticas. O que nós propomos é que a cada notícia falsa publicada em diversos sites, seja feita uma investigação pela polícia judiciária para apurar os verdadeiros autores das fack-news, e consequentemente serem condenados com uma pena de prisão ou uma multa por danos morais, e caso sejam jornalistas lhe seja revogada a carteira profissional.
18 Colégio Minerva
  1. Instituir sinalizadores de confiança nos conteúdos online
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19 Agrupamento de Escolas de Santo André, Barreiro
  1. Criação de uma entidade reguladora específica, de modo a filtrar as notícias antes de serem publicadas, através de um processo automatizado, disponibilizando um ícone de verificação, no início da notícia, permitindo aos leitores atestar que determinada notícia seja verídica, oferecendo segurança interna aos mesmos. Medida que consiste na filtração de desinformação presente nas demais notícias, onde a objetividade e a veracidade das mesmas são dois aspetos fulcrais para os leitores.
  2. Educar a sociedade para distinguir as notícias verdadeiras das falsas, desenvolvendo o juízo crítico para procurar provas que validem a informação fornecida. Começando nas crianças com o objetivo reforçar o espírito crítico da criança: criação de debates, de assuntos quotidianos, desenvolvendo a sua imaginação e expressando o seu ponto de vista; para incentivar a dúvida nas crianças para que as mesmas tenham a capacidade de desenvolver o seu próprio conhecimento, através das questões.
  3. Criar campanhas de sensibilização, de forma a explicar às pessoas o fenómeno das “fake news” e como podemos evitá-las, analisando o conteúdo que estão a ler e concluir se vem de uma fonte fiável ou se vem de uma fonte duvidosa. Esta medida consiste em alertar a população através de campanhas que ensinam como enfrentar a constante desinformação presente atualmente na nossa sociedade.
20 Colégio Campo de Flores
  1. - Criação de uma plataforma a que as pessoas podem aceder caso tenham alguma dúvida em relação à fiabilidade da informação de um dado artigo. Ao colocar o link do artigo neste site, este irá reunir e analisar informações acerca do tema em causa no artigo, dando no final uma orientação ao utilizador, como por exemplo, “o artigo parece fiável” ou “o artigo não parece fiável”;
  2. - Disponibilização de uma espécie de “ranking” a que todos conseguem aceder de sites que, em geral, têm informações fiáveis;
  3. - Criação de um órgão externo, independente e imparcial, cuja função é analisar sites de notícias e conceder uma espécie de “certificado” em como a informação é fiável. Após um site obter o certificado, só iriam ser submetidos à avaliação os artigos que fossem mais polémicos ou causassem maiores dúvidas. Os utilizadores, ao realizar pesquisas, iriam conseguir ver os símbolos de certificação, percebendo que a informação é fiável.
21 Escola Secundária da Baixa da Banheira, Vale da Amoreira, Moita
  1. Implementação de palestras semanais ministradas pelos autarcas.
  2. Criação de um gabinete de prevenção à desinformação (GPD).
  3. Criação de um "fórum" que acompanhe, de forma transparente, as informações divulgadas nos meios de comunicação social, devendo prestar esclarecimentos, desconstruindo eventuais dúvidas e falsas notícias sempre que necessário.
22 Agrupamento de Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Grândola
  1. Desenvolver campanhas de sensibilização/implementação de uma disciplina nas escolas para combater e prevenir a desinformação na Democracia nas suas diversas formas, combatendo assim a iliteracia mediática e informativa.
  2. Incrementar a divulgação da temática através das redes sociais e da realização de debates públicos para combater a desinformação democrática, (por exemplo preparação uma grande campanha institucional a nível nacional, utilizando vídeos de alerta sobre o tema, a ser divulgados nos meios de comunicação social e salas de cinema, onde podem ser vistos por mais jovens).
  3. Promover palestras em locais variados, como Juntas de Freguesia e auditórios, sobre a desinformação na Democracia, para que todas as pessoas possam debater o assunto. As palestras poderiam ser organizadas por alunos do ensino secundário, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, convidando jornalistas, políticos, associações de informação, etc.