Medidas em debate na Sessão Distrital/Regional do Círculo Eleitoral de Santarém


N.º Escola Medidas
1 Escola Secundária de Alcanena
  1. Grande parte dos alunos, qualquer que seja o seu nível de ensino, tem dificuldade em detetar notícias falsas. Assim, propomos a dinamização de atividades formativas nas escolas que promovam a alfabetização digital, sensibilizando para a gestão da informação rececionada, via redes sociais ou comunicação social, bem como a divulgação de pistas para facilitar a identificação das fake news (atividades interativas, Olímpiadas da Cidadania, quizzes e elaboração de guias para a literacia informativa).
  2. Estabelecer parcerias com jornais/rádios locais (ex: Mirante online, TV Minde, Mediotejo net…) para a divulgação de atividades promotoras de uma forte consciência cívica e política, assim como, realização de poadcasts sobre o impacto das fake news nas novas gerações.
  3. Partilha regular de informação atual e fidedigna, através das redes sociais Instagram/ Twitter/ Facebook, por parte das Associações de Estudantes dos Agrupamentos Escolares, comissão de ética, denunciando comentários sem fundamento, manipulados e/ou antidemocráticos, contribuindo assim para que os autores dessas inverdades fossem excluídos dessas plataformas digitais.
2 Agrupamento de Escolas de Almeirim
  1. Reforço de meios da entidade reguladora para a comunicação social (ERC), tanto a nível de recursos humanos, como de meios tecnológicos, de forma a permitir uma supervisão mais rápida e eficiente do conteúdo disponibilizado pelos vários meios de comunicação social, incluindo as plataformas digitais e informativas.
  2. Tratar, aprofundar e divulgar o tema fake news no plano de estudos da disciplina de cidadania, como tema de segundo grupo, envolvendo entidades especializadas de modo a tornar as atividades de sensibilização mais dinâmicas.
  3. Promover a criação de empresas de fact-checking , legalmente enquadrada, para verificação da veracidade de notícias em todos os formatos, visando o reforço da supervisão e fiscalização prevenindo o impacto das fake news, particularmente durante o período eleitoral.
3 Escola Secundária do Cartaxo
  1. Combater a iliteracia digital e financeira através de programas de promoção adequados às diversas faixas etárias.
  2. Promover o debate e fomentar o espírito crítico nas escolas incentivando e envolvendo a comunidade educativa acerca da realidade política e social.
  3. Maior transparência das instituições públicas, ideologias partidárias, programas eleitorais e gestão dos recursos públicos.
4 Escola Básica e Secundária Dr.ª Judite Andrade, Sardoal
  1. Inserção da componente de Literacia Digital como elemento curricular obrigatório a lecionar na disciplina de Educação para a Cidadania/Cidadania e Desenvolvimento.
  2. Criação de um Certificado Digital a atribuir a entidades (sites, jornais online, etc.) que cumpram “regras anti Fake News”.
  3. Tornar as constantes/reincidentes divulgações de “Fake News” um crime punível por lei.
5 Escola Secundária de Santa Maria do Olival, Tomar
  1. Atribuir um cheque/vale a cada família portuguesa para exclusiva aquisição/ subscrição de jornais online.
  2. Educar, capacitar e motivar as crianças e jovens para o exercício de uma cidadania digital ajudando-os a expurgar as fake news.
  3. Investir em publicidade institucional com vista à diminuição do empoderamento das fake news.
6 Escola Básica e Secundária Luís de Camões, Constância
  1. Políticas direcionadas à proteção da população
  2. Promoção de projetos de sensibilização
  3. Louvar orgãos de comunicação social cujo trabalho se toma como prestigiado na área da comunicação de informação fidedigna.
7 Escola Secundária Sá da Bandeira, Santarém
  1. Com vista a alertar a população, de uma forma didática, propõe-se a criação de um espaço de partilha cultural e política, denominado "Casa do Eleitor".
  2. Seleção e publicação, nos estabelecimentos de ensino, de notícias preponderantes da atualidade.
  3. Ajustes no sistema de ensino, de modo a proporcionar aos alunos, futura população influente nas decisões da democracia, uma aprendizagem eficaz e contínua das questões democráticas para que estes se mantenham corretamente informados.
8 Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves, Torres Novas
  1. Consciencializar os jovens para as precauções a tomar perante uma notícia de caráter duvidoso, deve: analisar-se a origem de notícia; recorrer a fontes credíveis para legitimar a veracidade do assunto; promover a informação nos meios de comunicação quer online quer fisicamente, nomeadamente na RTP; a afixação de cartazes em escolas e espaços públicos bem como pedir a colaboração de influencers que alertem para as “fake news”.
  2. Criação de um site/entidade que credibilize a informação e as suas fontes de modo a ter apenas informação fidedigna e segura.
  3. Incluir a literacia mediática e política no perfil do aluno, recorrendo a palestras, à colaboração dos professores, e à participação de pessoas habilitadas nos assuntos a tratar.
9 Agrupamento de Escolas Gil Paes, Torres Novas
  1. Sensibilização e informação da comunidade escolar sobre o tema dos riscos da desinformação: através de palestras e atividades, e inclusão do tema no plano curricular dos alunos e de sessões de formação para os professores e assistentes operacionais.
  2. Divulgação do tema e da sua importância nos media tradicionais (televisão generalista, rádio, jornais) de forma a chegar a um público mais alargado.
  3. Atribuição de um selo de qualidade de informação aos sites ou agências noticiosas que estejam empenhados em publicar informação credível e responsável.
10 Escola Básica e Secundária de Ourém
  1. Criar sansões para as plataformas digitais/redes sociais que não atuem sobre as fake news detetadas, eliminando-as e/ou bloqueando os seus difusores.
  2. Promover a criação de um algoritmo, a incluir nas redes sociais, que identifique potenciais fake news e as assinale como conteúdo de veracidade duvidosa.
  3. Criar um programa de apoio a empresas que atuem sobre as redes sociais, fazendo o rastreio da veracidade dos conteúdos que possam interferir no juízo do público sobre as decisões e os decisores políticos.
11 Escola Secundária de Benavente
  1. Criação, em contexto escolar, de um grupo de trabalho cujo objetivo seja a implementação de um programa semanal (podcast da rádio escolar e/ou assembleia escolar) para abordar temas como a Desinformação e as Fake News.
  2. Criar um fórum digital, a nível local, onde se publiquem notícias da atualidade, podendo-se debater no mesmo a veracidade dos artigos publicados.
  3. Criação de uma associação digital para a verificação da credibilidade de notícias em plataformas digitais, com o intuito de combater a Desinformação / Fake News.
12 Colégio de São Miguel de Fátima
  1. Conceder poder ao Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade para terminar com a monetização de sites que utilizam publicidades sem o consentimento e conhecimento das marcas.
  2. Aumentar as competências da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, concedendo poderes de prevenção e de fiscalização no que respeita à divulgação e fiabilidade da informação democrática.
  3. Restrição e rastreio das aplicações e sites que ajudam no processo de manipulação de imagens, vídeos ou áudios, apenas a utilizadores credenciados com licenças concebidas exclusivamente para este fim.
13 Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira, Rio Maior
  1. Consciencialização da população. Desenvolver ações junto da comunidade escolar (e nas redes sociais, de modo que abranja a maior quantidade de pessoas) que visem a promoção das competências de análise, crítica e discussão do papel dos media na sociedade. Exemplos: - realização de palestras; - tertúlias com mote para abordar; - divulgação de recursos informativos; - grupos interativos; - atividades práticas em grupo.
  2. Criação de uma plataforma digital multifuncional. Site verificado por um organismo composto por vários elementos representantes da comunidade educativa (alunos, professores, pais, pessoal não docente, entidades parceiras...), que reúna um jornal “Fake News Free” e um sistema de receção, investigação e discussão da veracidade de notícias.
  3. Diagnóstico do impacto da desinformação na coletividade (a nível local). Realização de um estudo que analise a forma como as Fake News são identificadas pelas diferentes faixas etárias da população, divulgação de resultados e promoção de atividades para corrigir as eventuais problemáticas assinaladas, através das redes sociais (vídeos, notícias, artigos…), palestras e atividades dinâmicas.
14 Centro de Estudos de Fátima
  1. Criação de uma plataforma online responsável por identificar fake news, receber denúncias e divulgar um código de conduta do Cibernauta Eticamente e Juridicamente Responsável.
  2. Reformulação do departamento específico de  combate ao cibercrime entre a Polícia Judiciária e o Ministério Público  que determine comportamentos a punir e atualize das penas de acordo com a nova tipologia do crime.
  3. Informar a população mais jovem ,crianças e adolescentes, do que são as fake news ,como funciona a  sua propagação e as consequências que daí podem advir para todos, através de ações de sensibilização nas escolas e faculdades.
15 Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento
  1. Produção de um site, “O Arquivo- uma fonte segura”, que utilizando as diversas aplicações já disponíveis, facultaria informação verídica sobre debates, discussões parlamentares e todo o tipo de conteúdo relacionado com a política portuguesa, permitindo um maior esclarecimento da opinião pública, possibilitando a verificação quanto à veracidade e credibilidade da informação.
  2. Realização de formações que visam instruir a população relativamente à prevenção das “fake news” e ao bom uso da internet, com especial destaque, à organização da “Semana da Política” nas escolas, onde seriam dinamizadas várias atividades sobre o tema, nas quais estão incluídos workshops, debates e palestras com a presença opcional de deputados e/ou entendidos no assunto, com o objetivo de evitar a desinformação.
  3. Tornar as “fake news” ilícitas, previstas em lei penal, punindo os seus autores, quando se verifique dolo grave, nomeadamente com
 intenção consciente de obter, para si ou para terceiros, benefício por meio de engano sobre factos que astuciosamente provocaram,
 ou que causem a outra pessoa prejuízo na sua integridade pessoal/dignidade.
16 Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, Santarém
  1. Crivo da Verdade – Instituição, por decreto-lei da AR, de uma organização com estatuto de ONG independente, financiada de forma anónima e monitorizada por uma Câmara representativa da sociedade, que assegure a sua imparcialidade. A organização seria constituída por um consórcio de especialistas que procederiam à identificação de fake news, atribuindo vistos de (in)autenticidade (falsa, dúbia, verídica) e criando centros de informação credível sobre os tópicos mais pesquisados e partilhados.
  2. Currículo 2.0- Inserir a temática das fake news, da sua propagação e do seu combate nos programas, quer em termos de conteúdos quer de desenvolvimento de competências, em articulação com as ACPASEO, e inserir na avaliação dos alunos o domínio dessas competências (regras de citação, não realização de plágio, bibliografia devidamente constituída, recurso a fontes fidedignas, etc).
  3. +Cultura Digital - Criação no âmbito da Direção Geral de Educação de um programa para as escolas. Todos os anos seriam selecionados os projetos com maior impacto na promoção da cultura digital da comunidade estudantil, sendo os melhores premiados com bolsas e estágios. As escolas e alunos vencedores seriam convidados a desenvolver durante um ano letivo um podcast/jornal online dedicado ao combate a desinformação e defesa da democracia, que seria divulgado em todas as escolas.